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Nº 5759
Cidades

Travesti é presa por morte de homem em ritual macabro

Uma travesti de 56 anos, que estava foragida da Justiça, foi presa pela Polícia Civil nessa quinta-feira (18), acusada de sangrar e matar um homem durante um ritual macabro no município de São Miguel dos Milagres, no Litoral Norte de Alagoas. O crime acon

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 19/01/2024 - Matéria atualizada em 19/01/2024 às 04h00

Uma travesti de 56 anos, que estava foragida da Justiça, foi presa pela Polícia Civil nessa quinta-feira (18), acusada de sangrar e matar um homem durante um ritual macabro no município de São Miguel dos Milagres, no Litoral Norte de Alagoas. O crime aconteceu em dezembro de 2015 e Jouse, como é conhecida a travesti, estava sendo procurada deste então.

A prisão ocorreu no município de Rio Largo, durante operação deflagrada pela polícia para cumprimento de mandados. A vítima, Clivanildo Santos Lima, teria sido atraído até o terreiro por um amigo de Jouse, que já tinha uma desavença com a vítima. Há relatos ao longo do inquérito policial apontando que os acusados precisavam sacrificar um animal naquele dia, e teriam até tentado fazer isso com uma cabra. Contudo, descobriram que a cabra estava grávida e desistiram, preferindo sacrificar um ser humano.

Segundo a Polícia Civil, apesar de haver a desavença, o amigo de Louse e Clivanildo passaram o dia bebendo juntos e, no final da tarde, foram para o terreiro de candomblé que funcionava na casa da travesti. De acordo com as investigações, a vítima ficou embriagada e, junto com o amigo e uma mulher que morava na casa, cortaram o pescoço de Clivanildo com uma faca, fazendo-o sangrar até a morte.

Depois disso, já pela madrugada, eles colocaram o corpo num carro-de-mão, dentro de um saco plástico, e tentaram ocultá-lo, mas ocorre que no local escolhido para a “desova” passava um caçador, e resolveram abandoná-lo ali mesmo. No mesmo dia, os acusados abandonaram a casa e fugiram da cidade, sendo dois deles localizados anteriormente.

A prisão da travesti foi deflagrada pelo Núcleo de Investigação Especial (Niesp), coordenado pelo delegado Daniel Mayer.

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