Terminais s�o amontoado de problemas
Lelo Macena Repórter No Trapiche, a fossa estourada, as péssimas instalações e os assaltos. No Vergel, o lixo e o abandono. No Mercado da Produção, o perigo constante do tráfico e a falta de segurança. No Santos Dumont, vandalismo e depredação. Na mai
Por | Edição do dia 06/01/2008 - Matéria atualizada em 06/01/2008 às 00h00
Lelo Macena Repórter No Trapiche, a fossa estourada, as péssimas instalações e os assaltos. No Vergel, o lixo e o abandono. No Mercado da Produção, o perigo constante do tráfico e a falta de segurança. No Santos Dumont, vandalismo e depredação. Na maioria absoluta deles, o descaso do poder público e a destruição. Os terminais de ônibus de Maceió, que teriam que funcionar para dar um mínimo de conforto e praticidade para milhares de usuários e trabalhadores rodoviários, se transformaram num amontoado de problemas. De um lado a população, acostumada a tomar sol e chuva na cabeça enquanto espera o coletivo. ### Parada no Mercado vira ponto para assaltos e mortes O lixo divide o espaço com o quase abandonado terminal de ônibus da Vila Kennedy, próximo à Rua Cabo Reis, no Vergel. Os ônibus já não fazem mais parada no local e apenas passam para recolher os poucos passageiros que se arriscam a esperar o coletivo no terminal. Situado numa área considerada de risco, foram a violência e os constantes assaltos que contribuíram para a decadência de um dos mais antigos terminais de ônibus de Maceió. Nos fins de semana e nos feriados, o local fica deserto. ### Na Ufal, é sol e chuva nos passageiros As instalações do terminal de ônibus localizado dentro da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) são consideradas por rodoviários e passageiros as piores possíveis. Nos dias de chuva, quem não estiver de sombrinha ou guarda-chuva vai tomar água na cabeça. Para aguardar o ônibus, pedras, calçadas e o meio-fio servem de assento. O mal cheiro que sai do único banheiro usado por homens e mulheres denuncia a falta de água. A descarga também está quebrada, avisa um fiscal da empresa São Francisco, suado, sentado sob uma coberta de telha de amianto e tomando o sol da tarde nas costas. ///