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Alagoas registrou 2 mil mortes de beb�s em 2001

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Alagoas registrou, ano passado, uma média de duas mil mortes de recém-nascidos, sendo 52% registrados nos primeiros 28 dias de vida, 40% na primeira semana, 20% no primeiro dia, e 17% desses óbitos, que representa 350, ocorreram por falta de assistência nas maternidades. Desse total, 63% das mortes ocorreram em Maceió, sendo 50% na primeira semana de vida, e 25% no primeiro dia de vida. A informação é do diretor do Hospital Universitário ( HU), João Macário, baseado em dados fornecidos pelo Datasus, pesquisa realizada por professores universitários e de médicos do HU e da rede pública do Estado. A pesquisa revela, ainda, que dos 102 municípios alagoanos, apenas seis (Arapiraca, Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Pão de Açúcar e Maceió) recebem crianças de outros municípios e há maternidades no Interior onde faltam até médicos, inclusive pediatra, ou então têm médicos que trabalham somente das 7 às 13 horas. A maior concentração de crianças dos municípios continua sendo registrada na Capital, onde, no ano passado, foram registrados 566 óbitos de recém-nascidos do primeiro até 28 dias de vida, sendo que 360 delas eram residentes em Maceió, e 202 eram das cidades do Interior do Estado. Macário reconhece a existência de alto custo no atendimento às crianças, inclusive recém-nascidos. Ele explicou que a média de permanência de uma criança na UTI dura em torno de 10 a 15 dias, e o Sistema de Saúde repassa, por exemplo, ao Hospital Universitário R$ 145 por dia para esse atendimento, o que é equivalente ao fim do mês a R$ 2.175. “Um valor que não atende a grande demanda existente no hospital”, ressaltou. Para minimizar os problemas existentes na maternidade do HU, João Macário ressaltou que pretende solicitar da Secretaria de Estado da Saúde o aumento de leitos na UTI Neonatal da maternidade, além de investimento na área de recursos humanos, no sentido de capacitar profissionais para o atendimento às crianças.

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