M�e de Elo� acusada de fugir com filho
Terça-feira, 14 de outubro. Enquanto o Brasil voltava os olhos para o apartamento onde a jovem Eloá, 15 anos, era mantida refém, em Maceió, o irmão de Ronaldo Jorge dos Santos, 49, com quem a mãe da adolescente, Ana Cristina Pimentel da Silva, foi casada
Por | Edição do dia 28/10/2008 - Matéria atualizada em 28/10/2008 às 00h00
Terça-feira, 14 de outubro. Enquanto o Brasil voltava os olhos para o apartamento onde a jovem Eloá, 15 anos, era mantida refém, em Maceió, o irmão de Ronaldo Jorge dos Santos, 49, com quem a mãe da adolescente, Ana Cristina Pimentel da Silva, foi casada durante sete anos, descobria, por meio das câmeras de televisão, o paradeiro do sobrinho, que foi retirado do convívio com o pai quando tinha pouco mais de seis anos de idade. O irmão de Ronaldo, ex-marido de Cristina, não teve dúvida quando viu Ronickson Pimentel dos Santos, 21, ao lado da mãe, Ana Cristina, mulher de Everaldo Pereira dos Santos, o homem acusado em vários crimes em Alagoas. Era ele o sobrinho que a mãe de Eloá havia levado ainda criança. Ligou então para Ronaldo, que desde esse dia não consegue mais pensar em outra coisa, a não ser encontrar o filho. ### Advogado critica postura de Barenco | GILVAN FERREIRA - Chefe de Reportagem O delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, declarou ontem que o ex-PM Everaldo Pereira pode ser preso a qualquer momento em São Paulo, onde ainda estaria aguardando uma oportunidade para tentar fugir e evitar que seja trazido para Alagoas. As declarações de Barenco fogem da versão apresentada pelo advogado de Everaldo, Ademar Gomes, que sugere que o ex- PM estaria em Mato Grosso ou Goiás. Apesar de todas as tentativas de desviar o foco da polícia temos a convicção que o Everaldo continua em São Paulo. Estamos acompanhando as investigações. Com a ajuda da cúpula da segurança pública de São Paulo, vamos prendê-lo em breve, afirmou. ### Carta pode relacionar crimes de PM | CLARISSA VEIGA - Repórter Uma carta pode ser a chave para o desfecho do mistério que cerca o assassinato da dona-de-casa Marta Lúcia Pereira, na época recém-separada do ex-cabo PM Everaldo Pereira dos Santos. Ela foi vista pela última vez com vida entrando no carro do ex-marido, na Praça Deodoro, de quem receberia a pensão paga mensalmente desde que os dois tinham se separado. A mulher só reapareceu cerca de 15 dias depois, enterrada em cova rasa com marcas de esganadura e cortes pelo corpo, em um canavial. O crime foi registrado em 1993, e apesar das desconfianças de que tinha sido o ex-marido de Marta Pereira o responsável pelo crime, a família da vítima nunca teve coragem de formalizar uma denúncia contra ele à polícia. ///