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Situação é crítica em Pilar, Marechal Deodoro e São Miguel dos Campos

Boletim da Defesa Civil apontou alto risco de transbordamento da Lagoa Manguaba e do Rio São Miguel

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Rios e lagoas estão sob vigilância das autoridades
Rios e lagoas estão sob vigilância das autoridades | Foto: Cortesia

Os municípios do Pilar, Marechal Deodoro e São Miguel dos Campos são considerados em situação mais crítica e demandam maior atenção, segundo a Defesa Civil Estadual. O boletim mais recente do órgão, divulgado no final da noite de ontem, apontou alto risco de transbordamento da Lagoa Manguaba e do Rio São Miguel.

A Lagoa Manguaba — que atravessa Marechal Deodoro e Pilar — atingiu 352 cm, ficando próxima do limite de transbordo, que é de 370 cm. A situação também é preocupante no Rio São Miguel, que chegou à marca de 324 cm e, até a noite passada, seguia em elevação, com uma taxa de 10 cm por hora.

O capitão Douglas Gomes, chefe do setor de Desastres Naturais da Defesa Civil, informou que as coordenadorias municipais das áreas afetadas foram notificadas para reforçar as ações preventivas. “Tanto o rio quanto a lagoa atingiram níveis mais elevados, com grande probabilidade de transbordamento”, relatou.

A atenção também foi ampliada para a Lagoa Mundaú, em Marechal Deodoro, que chegou a 239 cm — acima da cota de atenção, que é de 230 cm — e apresenta tendência de elevação contínua. Já o Rio Camaragibe registrou alagamentos e extravasamento em áreas mais baixas dos municípios de Matriz e Passo do Camaragibe.

Outros cursos d’água em estado de alerta são o Rio Jitituba, que alcançou 333 cm em Flexeiras, além dos rios Santo Antônio (449 cm em São Luís do Quitunde) e Manguaba (256 cm em Porto Calvo), ambos com registros de inundações e elevação persistente. As informações são monitoradas em tempo real pelas estações da Sala de Alerta, em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O capitão reforçou que em caso de emergência a população da capital deve entrar em contato pelo 199. “A orientação para quem mora no interior é acionar a coordenação da defesa civil municipal”, completou.

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