MPF legitima pol�tica de cotas na Ufal
A política de cotas adotada pela Universidade Federal de Alagoas não fere a Constituição, e a reserva de vagas que ela produz é necessária para garantir uma real igualdade no acesso ao ensino superior, tendo em vista a histórica discriminação no Brasil.
Por | Edição do dia 21/11/2008 - Matéria atualizada em 21/11/2008 às 00h00
A política de cotas adotada pela Universidade Federal de Alagoas não fere a Constituição, e a reserva de vagas que ela produz é necessária para garantir uma real igualdade no acesso ao ensino superior, tendo em vista a histórica discriminação no Brasil. A posição é do Ministério Público Federal, numa ação que questionou a política adotada pela instituição, proferida no último dia 18, mas o julgamento do recurso a que se refere ainda ainda não tem data prevista. O que avaliamos é que a reserva de 20% das vagas para cotistas é um percentual razoável. É ainda pequeno, mas não deve prejudicar o acesso à universidade a outros segmentos, declarou o procurador regional da República Fábio George Cruz da Nóbrega, autor da decisão. ///