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Alagoas registra 31 casos de justiçamento em 2025

OAB monitora aumento da violência e orienta população sobre as consequências legais

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Os dados são da OAB/AL
Os dados são da OAB/AL | Foto: Foto: OAB

Em 2025, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) já registrou 31 casos de justiçamento no estado, sendo cinco deles fatais. Esse tipo de violência, caracterizado quando a população tenta fazer justiça com as próprias mãos, tem gerado um crescente número de ocorrências em todo o estado.

Entre 2015 e 2024, a OAB/AL contabilizou 720 registros de justiçamento, com 129 mortes. O ano de 2024, por exemplo, teve 64 ocorrências, sendo 18 delas com vítimas fatais. A situação alerta para o avanço desse comportamento, que coloca em risco não apenas a integridade das vítimas, mas também a daqueles que praticam a violência, já que eles podem responder criminalmente por suas ações.

Arthur Lira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, explica que, ao registrar qualquer denúncia de justiçamento, a OAB notifica as autoridades competentes e acompanha o desenrolar do caso para garantir que ele não fique impune.

"É fundamental que a população acione a polícia quando se deparar com situações criminosas. Não se pode permitir que a violência se intensifique, transformando uma simples agressão em um homicídio", afirmou.

O caso mais recente de justiçamento aconteceu esta semana, no bairro Village Campestre, em Maceió, quando um suspeito de roubo foi espancado por moradores. Para a OAB/AL, essas situações não podem ser toleradas, e as autoridades devem ser sempre acionadas para garantir que os envolvidos respondam legalmente pelos seus atos.

Além do acompanhamento e monitoramento dos casos, a OAB/AL realiza campanhas educativas, alertando a população sobre os riscos jurídicos do justiçamento e a importância de respeitar os canais legais para a resolução de conflitos.

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