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CRIME NA PONTA VERDE

Empresário baleado em atentado na Ponta Verde morre no HGE

Polícia diz que identificou um dos suspeitos do crime; nome foi apontado pela vítima antes de ser levada para o hospital

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Empresário de 43 anos tinha passagem pela polícia por crimes
Empresário de 43 anos tinha passagem pela polícia por crimes | Foto: Reprodução

O empresário Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, que havia sido baleado em um atentado na Ponta Verde, em Maceió, morreu na madrugada de ontem no Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a Polícia Civil, ele foi atraído ao local do crime após receber uma ligação e acabou sendo alvo de uma emboscada.

Apesar de atingido por pelo menos cinco disparos de pistola calibre .45, Aderbal conseguiu sair do carro e ligar para a esposa. Na conversa, revelou ter sido vítima de um atentado armado por um homem ligado ao tráfico de drogas, com atuação em Maragogi e Maceió. O suspeito, que teria dirigido o carro usado no crime, já foi identificado pela polícia e possui extensa ficha criminal, com passagens por tráfico, estelionato, homicídio e receptação.

A motivação do atentado, de acordo com as investigações, seria uma dívida envolvendo a vítima e o suspeito. Parte do valor teria sido paga via Pix, e o comprovante da transação foi entregue à polícia pela esposa da vítima. A quantia exata não foi divulgada.

De acordo com o delegado Sidney Tenório, a identificação do principal suspeito foi possível graças ao relato da esposa da vítima e às imagens das câmeras.

Até o fechamento desta edição, o suspeito não havia sido preso.

O ATENTADO

O crime foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram que o veículo dos criminosos, com placa clonada, emparelhou com o carro da vítima. Dois dos três ocupantes efetuaram disparos: um de dentro do automóvel e outro que desceu para atirar à queima-roupa. Um terceiro homem chegou a sair do carro, mas recuou ao perceber a reação de Aderbal.

Embora trabalhasse no ramo de energia solar, o empresário era conhecido da polícia e, segundo relatórios de inteligência, tinha passagem por crimes como estelionato e homicídio. A suspeita é que a dívida tenha relação com negócios ilícitos ou disputas internas no tráfico de drogas.

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