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CINCO NOTIFICAÇÕES

Bloqueio de casos em Palmeira evitou avanço de Oropouche em AL, diz especialista

Principal vetor de transmissão da doença é o inseto popularmente conhecido como maruim

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Este ano foram notificados cinco casos da Febre Oropouche em Alagoas, situação bem diferente do que aconteceu no ano passado, com 116 notificações. A redução dos registros deve-se ao bloqueio realizado pelas equipes da Secretaria de Estado de Saúde em Palmeira dos Índios em 2024, segundo avaliação do infectologista Renée Oliveira, assim que os primeiras infecções apareceram.

“Os casos começaram na região Norte, mas a surpresa é que no ano passado houve uma fixação em Palmeira dos Índios. Antes disso, talvez os Lacens não faziam o diagnóstico porque ninguém procurava, não se sabia”, afirma o infectologista.

Alagoas segue registrando poucos casos de Febre Oropouche e está fora da rota de expansão mais crítica da doença no Brasil. “Acredito que não houve expansão dos casos, porque quando o problema teve uma atenção maior e foi feito o bloqueio nos locais com maior número de casos isso surtiu um efeito muito bom”, completa Renée.

O principal vetor de transmissão da doença é o inseto popularmente conhecido como maruim. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus continua no inseto por alguns dias, que transmite a doença ao infectar alguém saudável.

Os sintomas são dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, ou seja, bem parecidos com os da dengue.

Ainda há informações ainda de que a doença pode causar complicações durante a gravidez, podendo provocar danos ao feto, com risco do aborto e malformação, como ocorreu com a zika.

No Brasil, este ano, as infecções por oropouche já foram confirmadas em 18 estados mais o Distrito Federal, somando 11,8 mil casos. Cinco pessoas morreram pela doença, 4 no Rio de Janeiro e 1 no Espírito Santo e há mortes em investigação.

“O que tem que ficar claro é não se pode baixar a guarda não e nem esperar. É necessário sempre buscar proteção. Não tivemos óbito e não podemos esperar que isso venha a acontecer”, disse o infectologista.

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