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OPERAÇÃO

Polícia desmantela esquema de fraudes e furtos de veículos

Quadrilha falsificava documentos e retirava veículos de pátios do Detran e DMTT; esquema agia em quatro estados

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Operação recupera 28 veículos que haviam sido roubados
Operação recupera 28 veículos que haviam sido roubados | Foto: Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou ontem a operação “Sem Limites”, que desarticulou uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos e furto de veículos nos pátios do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) de Maceió. O grupo atuava em Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Três suspeitos foram presos na capital alagoana.

Durante a ação, 28 veículos foram recuperados e levados para o pátio da Delegacia Geral, no bairro Jacarecica, em Maceió. Segundo as investigações, pelo menos 50 veículos foram alvos do esquema, sendo posteriormente desmontados ou revendidos com documentação fraudulenta.

Em entrevista à TV Gazeta, o delegado Gustavo Xavier explicou que a quadrilha falsificava documentos em nome do proprietário legítimo do veículo apreendido. Também eram forjados documentos de cartório, como procurações, para possibilitar a retirada dos automóveis, que depois eram vendidos ou desmanchados.

Os veículos roubados eram revendidos em outros estados, como Pernambuco, Sergipe e Bahia - e também em Alagoas. O delegado acredita que mais de 50 veículos foram retirados de forma irregular dos pátios de custódia.

“Os criminosos chegavam a fazer vídeos nesses pátios para apresentar os veículos aos compradores. Alguns não tinham conhecimento da origem ilegal, mas outros sabiam que estavam adquirindo carros retirados indevidamente, mediante fraude e falsificação de documentos públicos, cometendo crimes junto com a organização criminosa”, explicou.

Além da falsificação e da retirada dos veículos, membros da quadrilha também retiravam e vendiam peças, utilizadas em desmanches, segundo Xavier.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos. O delegado não descarta a participação de servidores públicos no esquema.

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