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Nº 5902
Cidades

Obras de novo aterro ainda indefinidas

O prazo de início do funcionamento do novo aterro sanitário de Maceió, que deve ser instalado entre o Benedito Bentes e Guaxuma, deve ser prorrogado mais uma vez. Deveria estar funcionando desde setembro, e o processo de recuperação da área degradada pelo

Por | Edição do dia 07/12/2008 - Matéria atualizada em 07/12/2008 às 00h00

O prazo de início do funcionamento do novo aterro sanitário de Maceió, que deve ser instalado entre o Benedito Bentes e Guaxuma, deve ser prorrogado mais uma vez. Deveria estar funcionando desde setembro, e o processo de recuperação da área degradada pelo antigo lixão de Cruz das Almas, já deveria ter sido concluído. Porém, a projeção da Superintendência de Limpeza Urbana do Município (Slum), considerando o estágio em que se encontra o andamento do processo, é de inaugurar o novo aterro no primeiro semestre do próximo ano. Em outubro, foi anunciada pela comissão técnica, a habilitação de três grupos (dois consórcios e uma empresa) para participar do certame licitatório. Os prazos estão correndo. ### População de Marechal tinha rejeitado projeto A primeira sugestão de área trabalhada para implantação do aterro, numa linha de prioridades estabelecida em estudo realizado por técnicos da Universidade Federal de Alagoas, em 2004, foi o tabuleiro de Marechal Deodoro (região do Pólo Cloroquímico). A idéia seria a formação de um consórcio entre municípios da Grande Maceió para o uso e gerenciamento do aterro. Houve a primeira resistência. A proposta não teve aceitação por parte da comunidade de Marechal Deodoro, e os entendimentos entre os gestores dos municípios não avançaram. A proposta foi descartada. ### Chorume não será lançado em rios De acordo com Alder Flores, o projeto executivo de implantação do aterro sanitário de Maceió, que será elaborado a partir da definição do grupo vencedor da licitação, é que vai fundamentar o pedido de licença de implantação. No estudo ambiental para a licença prévia da área de implantação já foram definidas algumas diretrizes básicas. A empresa ou consórcio que vencer a licitação, por exemplo, vai ter que oferecer alternativas técnicas para impedir que o chorume, mesmo tratado, seja lançado nos rios. ### Funcionamento do lixão começou na década de 60 A cronologia do lixo em Maceió remete ao fim da década de 60, quando começou a funcionar, com a proposta de aterro sanitário, o atual Lixão de Jacarecica. Quatro décadas depois, somente em março de 2003, é que se celebrou convênio entre município e Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para desenvolver estudos para elaboração de diagnóstico do “vazadouro de Cruz das Almas” (Lixão de Jacarecica), além da definição de diretrizes e áreas para implantação do futuro aterro sanitário de Maceió. Um ano depois, em abril de 2004, houve apresentação do relatório final do estudo “Gerenciamento Integrado para Transferência e Destino Final dos Resíduos Sólidos Urbanos de Maceió”, elaborado pelo Grupo de Estudos de Resíduos Sólidos e Recuperação de Áreas Degradadas, da Ufal. ///

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