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AMOR

Casal do RJ adota três irmãs em Alagoas

‘Estamos saindo com uma filha, na volta teremos quatro’, postaram os pais adotivos de Maria Fernanda, Maria Valentina e Maria Cecília

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Renata e Pedro Darzi  decidiram adotar três irmãs biológicas
Renata e Pedro Darzi decidiram adotar três irmãs biológicas | Foto: Reprodução/Instagram

O casal Renata e Pedro Darzi, do Rio de Janeiro, ganhou destaque nas redes sociais nos últimos dias ao mostrar o caminho de amor e acolhimento que trilharam para ampliar a família. Pais da pequena Maria Luiza, que tem paralisia cerebral, eles decidiram adotar três irmãs biológicas: Maria Fernanda, Maria Valentina e Maria Cecília, que viviam em Teotônio Vilela, no interior de Alagoas.

Em vídeos publicados nas redes sociais, os dois mostram o dia em que a família partiu rumo ao Nordeste para buscar as meninas. “Estamos saindo do nosso estado com uma filha e, quando voltar, vamos ter quatro. A gente não faz ideia do que vai ser”, disse Renata, emocionada, na saída do Rio de Janeiro.

A viagem marcou o fim de um processo de aproximação que durou cerca de dez meses, período em que o casal manteve contato constante com as meninas de forma virtual e em alguns encontros presenciais, acompanhando cada etapa da adaptação.

“Tivemos dez meses para nos acostumar com a ideia de que teríamos três filhas a mais. Eu pensei em tudo de ruim que poderia acontecer, ouvi todas as histórias tristes que as pessoas me contaram e foram meses de muita dúvida, angústia... e acho que agora estou sentindo só alegria”, conta Renata, que inicialmente pensava em adotar duas crianças, mas, ao conhecer as Marias, decidiu mudar de ideia.

As três meninas agora se juntam oficialmente à família Darzi. Um dos momentos mais tocantes compartilhados foi o desenho feito por Maria Fernanda durante uma sessão com a psicóloga. No papel, a menina retratou a nova casa com todos os membros da família: ela, as duas irmãs, Renata, Pedro e Malu. “Ela desenhou as três irmãs, eu, o Pedro e a Malu”, relata a mãe.

Pedro, por sua vez, comparou a adoção a uma gestação emocional. “Amanhã nossa vida muda. Quando você engravida, você vai acompanhando um, dois, três meses, e sua vida muda. Se você comparar, a gente também teve isso, só que a diferença é que tivemos pouco tempo, menos de um mês”, comentou.

NÚMEROS DA ADOÇÃO

Alagoas conta atualmente com 408 crianças e jovens acolhidos, com somente 41 aptos à adoção, conforme dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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