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quarta-feira, 20/08/2025 | Ano | Nº 6036
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NA CAPITAL ALAGOANA

Quadrilha usava contas Gov.br falsas para fraudar empréstimos consignados em mais de R$ 1 milhão

Grupo criminoso falsificava documentos e transferia valores para contas laranjas

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Imagem ilustrativa da imagem Quadrilha usava contas Gov.br falsas para fraudar empréstimos consignados em mais de R$ 1 milhão
| Foto: Polícia Civil -AL

Uma quadrilha que usava contas do Gov.br para aplicar fraudes do empréstimo consignado em Maceió foi alvo de uma operação da Polícia Civil nessa segunda-feira (19). Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e um de prisão na capital alagoana. As investigações identificaram um prejuízo de mais de R$ 1 milhão às vítimas. Os idosos eram os alvos do crime. Doze pessoas são investigadas.

Imagem ilustrativa da imagem Quadrilha usava contas Gov.br falsas para fraudar empréstimos consignados em mais de R$ 1 milhão
| Foto: Polícia Civil -AL

O grupo buscava dados de pessoas no banco do INSS, falsificava documentos -como CPF e fotos de aposentados aliciados -, abriam contas no sistema Gov.br em nome das vítimas e contratavam empréstimos consignados em bancos digitais. A fraude ocorria até esgotar a margem de crédito dos alvos.

Documentos apreendidos durante operação policial
Documentos apreendidos durante operação policial | Foto: Polícia Civil -AL

“Os empréstimos chegavam até a 70 mil reais e o dinheiro era depositado na conta do falso idoso, sendo imediatamente transferido para contas de laranjas até chagar na conta dos líderes da Orcrim”, afirma o delegado José Carlos.

A Polícia Civil identificou que o esquema tinha os setores responsáveis pela falsificação de documentos, por recrutar laranjas e por criar empresas fictícias. O líder se passava por construtor de imóveis para lavar o dinheiro.

O mandado de prisão foi cumprido contra o líder do grupo, que já estava no Presídio de Segurança Máxima (PSM) por homicídio qualificado.

O prejuízo é de mais de R$ 1 milhão, mas pode ultrapassar os R$ 8 milhões, segundo a Polícia Civil.

BRAÇO VIOLENTO

A quadrilha encomendava homicídios de pessoas que denunciavam ou desobedeciam às ordens do chefe. Em 2024, uma mulher foi executada em Marechal Deodoro. Ela era usada como laranja do esquema. A Polícia Civil descobriu que o líder também planejava a morte de própria ex-esposa.

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