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VIOLÊNCIA FÍSICA E SEXUAL

Quarto do castigo, sangue na parede e morte: PC interdita clínica em Marechal onde esteticista morreu

Laudo pericial identificou que paciente apresentava sinais de agressões e intoxicação medicamentosa

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Clínica é alvo de investigação policial.
Clínica é alvo de investigação policial. | Foto: Rogério Costa

Sangue nas paredes, “quarto do castigo”, agressões e intoxicação medicamentosa. Esses elementos reforçam os indícios de violência na clínica de reabilitação Luz e Vida, em Marechal Deodoro, Região Metropolitana de Maceió, onde morreu a esteticista Cláudia Pollyane Faria de Santa’Anna, de 41 anos. A Polícia Civil de Alagoas interditou o estabelecimento nessa segunda-feira (25).

No dia 15 de agosto, a dona da clínica foi presa após denúncias de abuso sexual contra uma interna de 16 anos. O marido dela foi capturado na sexta-feira (22) em um motel na Jacarecica, em Maceió. Segundo pacientes, enquanto o homem cometia os abusos físicos e sexuais, a mulher era conivente com os crimes.

A operação apreendeu comprimidos de uso controlado e de uso restrito a hospitais, além de uma arma de choque e um facão.

O Instituto Médico Legal concluiu que a mulher morreu de insuficiência respiratória aguda, e que traumatismos craniano e intoxicação medicamentosa contribuíram com a morte dela.

O olho direito acumulou sangue por causa de ruptura de vasos sanguíneos compatível com impacto de instrumento contundente. Havia lesões antigas no abdome e na coxa esquerda.

O laudo apontou a presença de antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos, com efeito sedativo significativo no sangue e estômago do corpo de Cláudia..

Entre os remédios encontrados, a carbamazepina, cuja concentração ultrapassou o nível de referência tóxica. A Polícia Científica explicou que a combinação abusiva, errada ou sem monitoramento desses medicamentos pode levar a coma profundo, parada respiratória, arritmias fatais, convulsões e morte

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