Concursados da Pol�cia amea�am ir � Justi�a

FÁTIMA ALMEIDA A novela do concurso para provimento de cargos na Polícia Civil do Estado pode render mais alguns capítulos nas salas de Justiça. A notícia confirmada pelo governo de que uma reserva de cargos será deixada sem as respectivas nomeações à espera das decisões sobre os muitos mandados de segurança impetrados por pessoas não aprovadas pode gerar novas demandas jurídicas. Desta vez por parte dos aprovados que deixam de ser nomeados. Eles estão convocando uma assembléia para a próxima terça-feira, às 15 horas, na Praça Sinimbu, em frente à antiga Reitoria, e uma das propostas a ser discutida e sobre um mandado de segurança para assegurar-lhes o direito de serem nomeados já. A comissão de mobilização solicita que todos os prejudicados levem cópias dos documentos para o caso de essa proposta ser aprovada. Ao todo o concurso ofereceu 890 vagas imediatas, incluindo o percentual destinado a portadores de deficiências. 476 acabam de ser nomeados e na última quarta-feira, em reunião com os concursados, o governador Ronaldo Lessa prometeu nomear mais 63 em agosto e 63 em setembro. Restam 260 que estão se sentindo prejudicados pela decisão. ?É um absurdo que mesmo tendo sido aprovados em todas as provas, termos que ficar esperando por pessoas que não conseguiram aprovação?, destaca Alex Fabian, aprovado para o cargo de agente de polícia. Os prejuízos são diversos, inclusive com casos de pessoas que deixaram seus empregos anteriores, porque foram convocados para cursar a Academia e agora terão que esperar alguns meses para a contratação, correndo o risco de ela não acontecer. É o caso de Marimuth Coelho, que residia em Recife, deixou o emprego e se mudou para Alagoas e agora está em situação complicada.