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Alagoas registra mais de 5 mil focos de queimadas em 2025

Dados são da Supervisão de Geoprocessamento mostram uma redução de 17,51% no mesmo período do ano passado

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Período da seca acentua risco de queimadas
Período da seca acentua risco de queimadas | Foto: Reprodução

Com a aproximação do período mais seco em Alagoas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) divulgou os números referentes às queimadas registradas este ano no Estado. Houve uma redução de 17,51% em relação a 2024, mas o cenário ainda preocupa: já são mais de 5 mil focos de incêndio registrados. Os dados são da Supervisão de Geoprocessamento (Sugeo), responsável por monitorar e divulgar semanalmente os focos no território alagoano.

Entre janeiro e agosto, o Sugeo contabilizou 5.669 focos. Desse total, 1.559 ocorreram em áreas de vegetação, 432 em unidades de conservação (UCs), 410 em áreas de proteção ambiental (APAs) e 15 em reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs). No mesmo período de 2024, foram 6.872 focos.

O tempo de estiagem em Alagoas, entre dezembro e março, favorece o aumento das queimadas, exigindo maior vigilância do Sugeo. Segundo o supervisor de geoprocessamento Daniel da Conceição, a diminuição das chuvas contribui diretamente para o crescimento dos incêndios.

“Entre setembro e março, a queda da umidade e o aumento da incidência solar deixam a vegetação mais seca, criando condições propícias para a propagação do fogo e para o desmatamento ilegal”, explicou.

Além das queimadas, o uso irregular do fogo para desmate é outro problema grave, sobretudo neste período. Essa prática destrói habitats, mata animais e plantas, reduz a biodiversidade, compromete a qualidade do solo e dificulta a regeneração dos ecossistemas.

O IMA alerta que “o uso do fogo sem autorização configura infração ambiental, passível de penalidades previstas na legislação”. A multa pode chegar a R$ 10 mil por hectare em áreas de vegetação nativa e até R$ 5 mil por hectare em florestas cultivadas.

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