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Nº 5901
Cidades

Alagoanos fazem avalia��o de 2008

O ano de 2008 está terminando com saldo positivo. Muita gente afirma que o período trouxe conquistas importantes, como a compra da casa própria ou do carro, e até mesmo a quitação de dívidas contraídas no ano anterior. As opiniões do povo maceioense indic

Por | Edição do dia 28/12/2008 - Matéria atualizada em 28/12/2008 às 00h00

O ano de 2008 está terminando com saldo positivo. Muita gente afirma que o período trouxe conquistas importantes, como a compra da casa própria ou do carro, e até mesmo a quitação de dívidas contraídas no ano anterior. As opiniões do povo maceioense indicam que ao se encerrar, 2008 sai de cena deixando uma boa imagem. As entrevistas mostraram ainda que a população está otimista quanto ao futuro, esperando que em 2009 haja mais emprego e que todos possam realizar planos e sonhos. A tão propalada crise econômica é encarada como um “fantasma” que ronda o imaginário popular, mas que, confiante no presidente Lula, muita gente acredita que será logo superada. Aos 28 anos, casada, mãe de três filhos, a vendedora ambulante Cícera Izabel Ferreira sente-se feliz com duas compras que fez e que, “graças a Deus”, já conseguiu pagar. “O ano de 2008 foi ótimo. Realizei o desejo de comprar o fogão e a geladeira”, revela a ambulante, que reside no bairro de Chã da Jaqueira. ### População espera um 2009 melhor O comerciário Sidney Amaro da Silva, 27, residente no conjunto Joaquim Leão, no bairro Vergel do Lago, vive um momento pessoal difícil. Após quatro anos, viu terminar um relacionamento no qual havia investido muito. E o pior, a relação acabou com uma briga que pode parar na Justiça. “Por isso, do ponto de vista pessoal, o ano foi péssimo”, lamenta Sidney. Ele reclama ainda que não conseguiu quitar todas as dívidas que fez em 2007, com o objetivo de construir a casa própria. Com todos esses problemas, o jovem comerciário afirma ter poucos motivos para festejar a passagem do ano. ### Profissionais analisam ano que termina Independentemente da classe social e do poder econômico, ao fim de cada ano todos fazemos uma avaliação sobre o tempo passado e o que será o futuro. A passagem do tempo é um fato imutável e sua compreensão, afirma o filósofo e professor Walter Matias Lima, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), depende da interpretação de cada um. Segundo ele, não há um modelo único para o significado do fim de um ciclo de 12 meses. Mas de forma objetiva, é possível pensar que a tradição do Natal e as festas de fim de ano têm tornado as pessoas cada vez mais consumistas. Mais que em outros períodos, nesta fase do ano somos vistos mais como consumidores. /// Cícera Izabel Ferreira: o desejo de comprar fogão e geladeira. Foto: Luiz Cunha

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