Como��o e dor durante sepultamento
Viçosa e Paulo Jacinto Dia de luto e muito choro nos municípios de Chã Preta, Viçosa e Paulo Jacinto, onde moravam os nove romeiros alagoanos mortos num acidente de caminhão, nas estradas de Pernambuco, quando voltavam de uma romaria ao Juazeiro do Nort
Por | Edição do dia 05/02/2009 - Matéria atualizada em 05/02/2009 às 00h00
Viçosa e Paulo Jacinto Dia de luto e muito choro nos municípios de Chã Preta, Viçosa e Paulo Jacinto, onde moravam os nove romeiros alagoanos mortos num acidente de caminhão, nas estradas de Pernambuco, quando voltavam de uma romaria ao Juazeiro do Norte (CE). Os corpos chegaram nas primeiras horas de ontem e foram sepultados pela manhã. No município de Chã Preta, o casal José Pastor Rosa de Lima e Terezinha Reinaldo foram sepultados por volta das 10 horas. No mesmo horário, familiares e amigos despediam-se, no Cemitério do Mororó, zona rural de Viçosa, de Maria José Laurentino da Conceição (conhecida como Mãezinha), da sua filha Maria José da Silva Santos, e da sua afilhada, Raquel Aprígio dos Santos. ### Romeiros mortos eram conhecidos na cidade No município de Paulo Jacinto o clima era de comoção. As quatro vítimas moravam na zona urbana da cidade e eram pessoas conhecidas. No cemitério, cenas de desespero, desmaios, a cada corpo sepultado. Desde o primeiro sepultamento, de Lindinalva da Silva Ramos (dona Linda), por volta das das 9h30, a multidão se aglomerou ao redor do cemitério público da cidade, à espera dos outros corpos. Severina Maria da Conceição (Dona Beata), chegou junto com a neta, Larissa Soares, que voltava, aos 12 anos, da sua primeira viagem ao Juazeiro, junto com outras dez pessoas da mesma família. Luciene Maria da Conceição, filha de Dona Beata e tia de Larissa, estava no caminhão, junto com o marido e três filhos. No corpo, os hematomas e arranhões identificavam a sobrevivente. Fiquei imprensada embaixo das tábuas. Se meu marido não tivesse me tirado, eu teria morrido também. ///