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CENSO

Mais de metade da população alagoana vive em algum tipo de união, segundo IBGE

Dados do Censo 2022 no Estado são referentes a casamentos civis e religiosos e união estável

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Casamento faz parte das uniões consideradas pelo IBGE
Casamento faz parte das uniões consideradas pelo IBGE | Foto: Roberta Batista

Dados do Censo Demográfico - referente ao ano de 2022 - foram divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Alagoas segue a tendência nacional em relação à nupcialidade e estrutura familiar. No ano da pesquisa, 53,1% das pessoas com 10 anos ou mais viviam em união (civil, religiosa ou união estável) no estado, percentual um pouco superior à média brasileira, que ficou em 51,3% e também à média do nordeste, 49,5%.

O levantamento consiste em uniões formais (civis e religiosas) e consensuais (união estável), abrangendo toda a população a partir dos 10 anos de idade que moram com seus pares. De acordo com o IBGE, há uma mudança no tipo de vínculo que prevalece, crescendo o número de uniões consensuais e diminuindo o de casamentos formais.

Em Alagoas, um desses destaques é apresentado quando se compara o número de homens e mulheres. Entre os homens, 53,1% afirmaram estar em união conjugal, enquanto entre as mulheres o número foi de 47,9%. Essa diferença, segundo o IBGE, pode estar relacionada ao número mais alto de viúvas e mulheres separadas. No Brasil, a diferença também segue o mesmo padrão, com 52,8% dos homens e 49,9% das mulheres vivendo em algum tipo de união.

Olhando para dentro do estado alagoano, Os municípios que apresentaram maior proporção de pessoas que viviam em união conjugal - consensuais ou formais - foram: Campo Grande (58,1%), Olho d’Água Grande (56,8%), Jequiá da Praia (56,3%), Feliz Deserto (56,2%), e Belo Monte (56,1%).

Enquanto isso, os menores percentuais registrados foram nos municípios Campestre (46,4%), Delmiro Gouveia (46,6%), Capela (46,9%), Cajueiro (47,1%) e Inhapi 47,1%).

As estatísticas também apontam uma mudança na constituição familiar, mostrando que mais pessoas estão morando sozinhas (domicílio unipessoal) em relação ao passado. Em Alagoas, 15,3% dos domicílios são unipessoais, enquanto a média nacional é de 19,1%. Comparando com os dados de 2010, o estado alagoano contava com cerca de 9,5% residências com apenas um morador, enquanto no Brasil 12,2% de pessoas constavam na mesma situação em 2010.

Outro quesito em destaque é o aumento das uniões homoafetivas declaradas. Em Alagoas, o Censo identificou 12.795 pessoas vivendo nesse tipo de união, sendo 7.773 mulheres e 5.022 homens. No país, o número de casais do mesmo sexo cresceu 152% em relação ao Censo de 2010.

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