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INVESTIGAÇÃO

Operação prende 12 suspeitos de integrar o Comando Vermelho em AL

Ação integrada da SSP e Seris resultou na regressão de pena de homens que estavam no semiaberto

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Maioria dos presos cumpria regime semiaberto
Maioria dos presos cumpria regime semiaberto | Foto: Fellipe Humberto/ SSP-AL

Uma operação integrada deflagrada ontem pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) resultou na prisão de 12 suspeitos de integrar a facção criminosa Comando Vermelho (CV). Entre eles, 11 homens que cumpriam pena no regime semiaberto e utilizavam tornozeleiras eletrônicas, mas acumulavam sucessivos descumprimentos das medidas judiciais.

As investigações, conduzidas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Militar e pelo setor de Inteligência da Polícia Penal, identificaram que os monitorados infringiam regras do semiaberto e continuavam atuando em atividades criminosas, o que levou a 16ª Vara de Execuções Penais a expedir os mandados de prisão cumpridos em Maceió, Marechal Deodoro, Penedo e Branquinha.

De acordo com o secretário da Seris, Diogo Teixeira, os reeducandos reincidiram em irregularidades, apesar do uso de tornozeleira eletrônica. “Eles eram tornozelados, estavam no regime semiaberto e vinham com descumprimentos das medidas impostas pela Justiça”, afirmou. Relatórios de inteligência comprovaram as infrações, resultando na regressão de pena para o regime fechado.

O secretário interino da Segurança Pública, coronel Jairison Melo, destacou que o trabalho conjunto foi essencial para identificar os infratores. “As equipes verificaram que essas pessoas, que outrora já tinham sido condenadas por crimes como tráfico de drogas e roubo e até recebido progressão da pena, tinham voltado a cometer os ilícitos em prol da facção (...) Podemos dizer que chegamos a 110% de sucesso na ação, tendo em vista que prendemos um indivíduo a mais daquele número que era alvo das atividades desta quarta”, disse.

Durante o cumprimento dos mandados, as equipes encontraram o suspeito extra em um dos endereços e confirmaram que ele também possuía ordem de prisão pendente.

A operação foi planejada de forma integrada para evitar vazamento de informações e possíveis resistências. Ao todo, cerca de 70 agentes participaram da ofensiva, incluindo equipes dos Comandos de Missões Especiais (CME), da Polícia da Região Metropolitana (CPRM), da Polícia Penal, da Dracco e da Operação Litorânea Integrada (Oplit).

Segundo Teixeira, a ação reforça o controle do sistema prisional. “Esses criminosos estavam no semiaberto e voltam agora para o sistema fechado. Tiramos eles de circulação e eles não voltarão a cometer crimes”, disse. Ele acrescentou que a Seris realiza monitoramento constante dos reeducandos que utilizam tornozeleira eletrônica e aciona a Justiça ao detectar irregularidades. “Continuaremos realizando o monitoramento através da tecnologia e também as visitas comunitárias que apuram in loco o cumprimento das medidas estabelecidas”, completou.

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