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DENÚNCIA

Família acusa Hapvida de negligência no atendimento a menino de 4 anos

Criança estava com uma bolinha dentro do ouvido e, em mais de três horas, não teria sido atendida

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Bolinha de miçanga de pulseira se instalou no ouvido do garoto
Bolinha de miçanga de pulseira se instalou no ouvido do garoto | Foto: Cortesia

Uma família denunciou ontem a Hapvida após buscar e não conseguir atendimento médico especializado para o garoto Joaquim Luciani, de 4 anos. A denúncia é de suposta negligência e descaso praticado pela operadora de plano de saúde. Em entrevista à Gazeta, a assistente administrativa Josilene Cavalcante Luciani, avó de Joaquim, relatou o que aconteceu com o menino na última segunda-feira (24).

Acompanhada da filha, Josilene buscou atendimento no Hospital Hapvida, localizado Avenida Presidente Getúlio Vargas, no bairro da Serraria, em Maceió, para tentar retirar uma bolinha de miçanga de pulseira que se instalou no ouvido do garoto.

Josilene, a filha e o neto deram entrada por volta de 19h45 e só saíram da Emergência por volta de 23 horas, sem conseguir o atendimento com um otorrinolaringologista, que deveria estar de sobreaviso, mas não apareceu no hospital.

No ambulatório do Hapvida, no Farol, a família conseguiu marcar o atendimento para um especialista, mas somente para essa quarta-feira (26), ou seja, dois dias depois da entrada na Emergência do hospital.

“A falta de especialista é um absurdo, inaceitável, considerando o pagamento do plano de saúde para evitar depender do SUS. Não tinha como esperar tanto tempo, então fomos para a UPA do Jacintinho, onde conseguimos resolver o problema rapidamente”, disse a assistente administrativa.

Segundo Josilene, foi uma verdadeira peregrinação por atendimento especializado para o neto. “Ele agora está bem e hoje [ontem] fomos para a consulta que estava agenda”, completou Josilene.

Em nota, o Hapvida informou que, conforme as normas da ANS, a unidade de emergência mantém as especialidades básicas disponíveis presencialmente. Para outras específicas, como otorrinolaringologia, o atendimento ocorre em modelo de sobreaviso, com o especialista acionado conforme a necessidade clínica.

“No caso citado, o paciente foi avaliado pelo pediatra da unidade, que iniciou o protocolo de atendimento e solicitou o acionamento do profissional responsável pela especialidade. Durante esse processo, a família optou por buscar outra unidade, decisão respeitada pela equipe assistencial", informa nota do Hapvida.

A empresa informa também que já realizou contato com os responsáveis e que o paciente foi atendido na manhã dessa quarta-feira por um otorrinolaringologista, que realizou a devida avaliação e garantiu a continuidade do cuidado.

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