OFERTADA NO SUS
AL recebe 12,4 mil doses da vacina contra vírus sincicial respiratório para proteger gestantes e recém-nascidos
Imunização de gestantes a partir da 28ª semana começa em dezembro


O Ministério da Saúde iniciou a distribuição do primeiro lote com 673 mil doses da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), e Alagoas vai receber 12.430 doses para proteger gestantes e recém-nascidos. A vacinação será ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) já a partir deste mês, com a imunização das gestantes a partir da 28ª semana de gravidez prevista para começar em dezembro.
Além de Alagoas, outros estados também receberão doses neste primeiro lote, como São Paulo, com 134.555 doses; Minas Gerais, com 62.165 doses; Rio de Janeiro, com 46.720 doses; Bahia, com 44.525 doses; Paraná, com 37.120 doses; Ceará, com 29.030 doses; Santa Catarina, com 25.865 doses; Maranhão, com 25.480 doses; Goiás, com 24.530 doses; Amazonas, com 18.820 doses; e Mato Grosso, com 15.580 doses.
O vírus sincicial respiratório é o principal causador da bronquiolite em bebês, respondendo por cerca de 75% dos casos em crianças menores de dois anos. A vacina, que já integra o Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, tem como objetivo proteger os recém-nascidos durante os primeiros meses de vida, período em que são mais vulneráveis às complicações respiratórias.
Ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,17 bilhão na aquisição de 1,8 milhão de doses. Além das entregues neste mês, está prevista a compra de mais 4,2 milhões até 2027. A oferta gratuita da vacina no SUS foi possível graças à transferência de tecnologia do laboratório produtor para o Instituto Butantan, que passará a fabricar o imunizante no Brasil, garantindo maior autonomia para o país.
A campanha de vacinação seguirá as orientações para que as gestantes atualizem sua carteira vacinal, incluindo imunizações contra a gripe e Covid-19, que podem ser aplicadas simultaneamente ao imunizante contra o VSR.
As doses serão distribuídas às unidades básicas de saúde para iniciar a imunização o quanto antes, fortalecendo a proteção das mães e dos bebês contra o vírus que provoca um dos principais motivos de internação pediátrica no estado e no país.
