Alagoas registra queda em nascimentos, casamentos e divórcios

O número de casamentos, divórcios e nascimentos recuou em Alagoas, segundo as Estatísticas do Registro Civil de 2024 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nessa quarta-feira (10). Em relação aos nascimentos, foram 45.451 no ano passado, uma queda de 2,8% em relação a 2023, que teve 46.770. Esse é o menor valor registrado pela série histórica para o Estado.

No caso dos divórcios, após atingir em 2022 (7.207 registros) o maior patamar desde o início da série histórica, Alagoas segue registrando retração no número de divórcios. Em 2023, foram 6.921, queda de cerca de 4%. Em 2024, o recuo se intensificou: 7,2% em comparação ao ano anterior, totalizando 6.420 dissoluções.

Alagoas contabilizou 13.700 casamentos em 2024, uma queda de 3,8% em relação ao ano anterior, que teve 14.220. A ampla maioria foi formada por casais heterossexuais (99,14%).

Sobre Maceió, as Estatísticas do Registro Civil de 2024 apontam 4,6 casamentos por mil habitantes; 2,3 divórcios por mil habitantes; 15,5 nascidos vivos por mil hab. e 7,1 óbitos por mil habitantes.

O levantamento mostra que todas as grandes regiões tiveram queda no número de nascimentos entre 2023 e 2024, especialmente no Sudeste (-6,3%), Norte (-6,2%) e Sul (-6,0%). Nordeste (-5,3%) e Centro-Oeste (-4,7%) tiveram quedas menos intensas. Entre as unidades da federação, destaques para Acre (-8,7%), Rondônia (-8,6%) e Piauí (-8,2%), com os maiores recuos, e Paraíba (-1,9%), Alagoas (-2,8%) e Goiás (-3,0%), com reduções menos expressivas.

No Brasil, o total de casamentos civis cresceu 0,9% em 2024. Entre casais do mesmo sexo, a alta foi de 8,8%, chegando a 12.187 registros, o maior número da série histórica.

O levantamento reúne informações dos cartórios, varas, foros e tabelionatos sobre nascidos vivos, casamentos, divórcios e óbitos e é essencial para o acompanhamento do crescimento populacional, dos arranjos familiares e de tendências demográficas, subsidiando políticas públicas em áreas como saúde, educação e assistência social.

No Brasil, de acordo com o IBGE, foram 2,38 milhões de nascidos vivos, uma redução de 5,8% e o sexto ano consecutivo de retração na natalidade. Já o número de óbitos aumentou em Alagoas. Foram 21.741 registros em 2024, alta de 3,2% frente ao ano anterior. No país, o crescimento foi de 4,6%, totalizando 1,5 milhão de mortes.

Ainda segundo as Estatísticas do Registro Civil, entre 2023 e 2024, houve queda nos nascimentos entre as faixas etárias mais jovens e aumento nas idades superiores. Entre mulheres de 45 a 49 anos, o número de filhos (99) chegou próximo ao patamar observado na década passada (104, em 2015).

Já as reduções mais expressivas ocorreram entre mães com menos de 15 anos (-16,8%, representando 0,8% dos nascimentos) e de 15 a 19 anos (-8,1%, com 14,83% do total).

A maior concentração permanece entre mulheres de 20 a 24 anos, responsáveis por 26,61% de todos os nascimentos no estado, embora com leve recuo em relação a 2023. Já a faixa de 25 a 29 anos apresentou avanço de 2,1%, somando 26,36% dos registros.

No Brasil, o total de casamentos civis cresceu 0,9% em 2024. Entre casais do mesmo sexo, a alta foi de 8,8%, chegando a 12.187 registros, o maior número da série histórica.

Após atingir em 2022 (7.207 registros) o maior patamar desde o início da série histórica, Alagoas segue registrando retração no número de divórcios.

Em 2023, foram 6.921 divórcios, queda de cerca de 4%. Em 2024, o recuo se intensificou: 7,2% em comparação ao ano anterior, totalizando 6.420 dissoluções.

No cenário nacional, os divórcios passaram de 440 mil para 428 mil entre 2023 e 2024, redução de 2,8%. A última queda no país tinha sido registrada entre 2019 e 2020 (-13,6%).