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Enfermeiros do PSF decidem manter greve

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Os enfermeiros do Programa de Saúde da Família (PSF), em greve desde segunda-feira, não aceitaram os argumentos da prefeita Kátia Born contra a paridade salarial entre todos os profissionais de nível superior do programa, reivindicada pela categoria, e decidiram, em assembléia realizada ontem à tarde, manter a paralisação. A exemplo do que fizeram ontem pela manhã, hoje eles voltam a realizar manifestação a partir das 9 horas, em frente ao prédio da prefeitura, e se reúnem às 11 horas, com a prefeita, para uma nova rodada de negociações. Os 60 enfermeiros do PSF, que atuam em 56 unidades de saúde do município, reivindicam que a gratificação de R$ 500,00 concedida aos médicos seja estendida também aos enfermeiros. Na reunião de ontem a prefeita foi informada de que os técnicos de enfermagem também podem paralisar suas atividades, porque querem a implantação da gratificação dada aos médicos. A prefeita Kátia Born argumentou que uma portaria do Ministério da Saúde, aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, determinou que houvesse um salário diferenciado para os médicos. Segundo a prefeita, a portaria foi editada há mais de 40 dias. A prefeita alegou que o salário-base dos médicos, enfermeiros e odontólogos continua equiparado em R$ 2.800,00. A única diferença em relação aos médicos foi o pagamento dessa gratificação com os recursos do SUS. Para o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Wellington Monteiro, a resolução do Conselho Nacional de Saúde não teria eficácia em Maceió, onde todos os profissionais do PSF são concursados e obedecem à mesma carga horária de 40 horas.

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