Cidades
Gratifica��o de R$ 400 p�e fim � greve de enfermeiros

Os enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) de Maceió decidiram suspender, ontem, a greve, iniciada, esta semana, depois de um acordo firmado entre o Sindicato dos Enfermeiros, Prefeitura de Maceió e a Secretaria Municipal de Saúde. O acordo foi firmado durante a inauguração da Creche Cacilda Sampaio, no Vergel do Lago, onde contou com equipes de enfermeiros e representantes do sindicato. Ficou acordado que a prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, estabeleceria um aumento de 400 reais, aos enfermeiros, com pagamento em duas parcelas, a primeira em agosto e a segunda em novembro. Além disso, a categoria, receberia o abono das faltas, bem como a garantia de que em novembro voltaria a negociar com a categoria sobre a isonomia salarial. O presidente do sindicato dos enfermeiros Wellington Monteiro declarou que na próxima segunda-feira encaminhará ao secretário municipal de Saúde, Adeilson Loureiro, um termo de compromisso, para que seja oficializado o acordo firmado. Queremos ter a certeza de que nossas reivindicações serão atendidas, por isso que resolvemos solicitar a assinatura de um termo de compromisso do órgão competente, acentuou. Ministério Na ocasião, a prefeita de Maceió Kátia Born prometeu discutir sobre a isonomia salarial que beneficia os enfermeiros com o ministro da Saúde, no próximo dia 9, quando ele virá a Maceió. O presidente do sindicato salientou que neste dia o sindicato fará a entrega de um documento ao próprio ministro cobrando a isonomia salarial, o pagamento dos salários à categoria de acordo com o nível de escolaridade e a carga horária, já que, afirma, os enfermeiros têm o mesmo nível de escolaridade e trabalha na mesma carga horária dos médicos. Além disso, segundo o presidente, será solicitado do ministro da saúde o acesso dos profissionais da saúde com nível superior ao serviço público, mediante concurso público, conforme consta na Constituição Federal, em seu Artigo 37, inciso II, que obriga o acesso ao serviço público seja estadual, federal ou municipal, através de concurso público. Segundo informou Monteiro, grande parte dos profissionais da saúde que trabalham no Programa Saúde da Família não tem carteira assinada, e são contratados mediante recibos. Não podemos aceitar que a contratação do pessoal seja realizada de forma ilegal, afirmou.