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Produtores e ind�strias n�o se entendem sobre pre�o do leite

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A reunião entre os produtores de leite e o Sindicato das Indústrias de Laticínios de Alagoas, realizada ontem, não rendeu os resultados esperados pelos produtores, que querem um reajuste no preço da venda do produto às indústrias. Mas em compensação eles puderam comemorar a notícia trazida pela Secretaria de Estado da Agricultura: a partir do dia 19 de agosto começa a vigorar o programa do leite, assegurando mercado para 5 mil litros/dia. Pelo menos por essa cota, que vai beneficiar famílias carentes cadastradas pela Secretaria da Assistência Social, a indústria terá de repassar ao produtor o preço almejado de R$ 0,45 por litro. Outra expectativa dos produtores está na possibilidade de ser concretizada uma proposta de venda do produto alagoano para o Rio Grande do Norte, onde o preço do litro é R$ 0,45. Em Alagoas, os produtores recebem das indústrias R$ 0,36 por litro, o que é considerado um preço baixo, sobretudo levando em consideração o preço final do produto ao consumidor - R$ 1,00 em média. “É uma margem grande de lucro. Mas não sabemos se ela está ficando com a indústria ou com o comércio do produto. Alguém está ganhando às custas do produtor”, reclama Álvaro Almeida, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas – Faeal. Segundo ele, na reunião de ontem os representantes das indústrias ficaram de estudar uma proposta que beneficiaria o leite por qualidade, considerando itens como ordenha mecânica e tanque de expansão, que garantem um produto de qualidade superior, mais utilizado pela indústria de laticínios para fabricação de queijos, manteiga e outros produtos.

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