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Mulheres v�o �s ruas contra acordo comercial que envolve Estados Unidos

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Mulheres integrantes de organizações sindicais, grupos indígenas, marisqueiras, artesãs alagoanas e outras representações da sociedade civil participaram, ontem à tarde, no Centro, do ato realizado contra a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O protesto faz parte de uma série de mobilizações organizada pela Marcha Mundial das Mulheres Contra a Alca, visando alertar a sociedade para os perigos do acordo comercial que envolve os Estados Unidos e os países da América Latina. Segundo Jarede Viana, uma das coordenadoras do movimento em Alagoas, a Marcha se iniciou no dia 8 de março e vai até 17 de outubro, denunciando as conseqüências da Alca para a vida das mulheres e a sociedade em geral: desemprego, perda de direitos como a licença-maternidade, privatização dos serviços de educação e saúde são alguns dos danos anunciados pelo movimento. “Nossos direitos já não são respeitados. O governo nega a dignidade e o respeito aos povos indígenas, e se foi implantada a Alca, nossas origens, nossa cultura vão desaparecer”, denunciou a índia Graciliana, representando a tribo Xucuru Kariri e o comitê intertribal de mulheres indígenas. “Não podemos nos submeter mais ainda aos caprichos dos Estados Unidos. Eles querem escravos modernos e esses escravos seremos nós, o povo argentino, o povo chileno... os direitos das mulheres serão tirados, os direitos dos trabalhadores serão reduzidos mais ainda, o desemprego e a inflação vão aumentar. Por tudo isso, não podemos aceitar essa Alca”, destaca Maria Ligia Lins, vice-presidente da Associação dos Artesãos do Pontal da Barra.

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