loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 21/03/2025 | Ano | Nº 5928
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Cidades

Cidades

Envenenamento mata 28 cavalos em Macei�

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Tristeza, dor e prejuízo. Nos últimos três dias, este é o clima no Clube dos Criadores de Cavalos de Sela de Alagoas (CACS), sediado no Centro de Equitação da Serraria, em Maceió. Desde segunda-feira, os proprietários de cavalos, que costumam freqüentar o local todos os fins de tarde para fazer cavalgadas pelas trilhas do bairro, estão perplexos com a morte repentina e, até agora, inexplicável, de 28 animais. Ontem, anunciou o presidente do CACS, Gláucio Macário, as vísceras de dois dos 28 cavalos mortos foram enviadas para análise num laboratório de São Paulo. “Também enviamos amostras do capim que serviu de alimentação para animais no período”, afirmou. A única suspeita, até agora, é que as mortes tenham sido provocadas por intoxicação alimentar. “Os sintomas são de empazinamento e constipação, com todas as características de envenenamento”, desabafa Macário. Ele levanta a possibilidade de que o capim fornecido para os animais tenha sido contaminado involuntariamente com agrotóxicos. “Recebemos visitas de colegas criadores relatando casos semelhantes em outras regiões de Alagoas. Em Joaquim Gomes, um criador perdeu, na semana passada, 60 ovinos, com os mesmos sintomas. E também soubemos de problemas similares com bovinos na região sul de Alagoas, inclusive com a confirmação, em laboratório, de contaminação com organoflorsforado”, relata. Embora os cavalos de sela custem entre R$ 1,5 e R$ 6 mil, na média, o maior prejuízo, segundo Macário, é, de fato, emocional. “A tristeza é muito grande. Dá pena ver as crianças chegarem aqui para cavalgar e se depararem com um quadro tão triste. Muitas saem daqui chorando”, lamenta. A contaminação atingiu cerca de 50 dos 60 animais que ficam abrigados no Centro de Equitação. Os cavalos que sobreviveram estão sendo tratados por veterinários que estão tentando descobrir as razões da mortandade. “Algo precisa ser feito. Se for envenenamento, é preciso que todos os criadores estejam alerta, para evitar novas mortes”, enfatiza Macário.

Relacionadas