Cidades
Caminhoneiros param no domingo

Os caminhoneiros que atuam no transporte de cargas vão parar no próximo domingo. Eles reivindicam maior segurança nas estradas, maior fiscalização nas fronteiras, redução de 30% no preço do diesel com posterior congelamento por seis meses, reajuste no preço do frete e extensão do direito de crédito do ICMS sobre produtos consumidos na manutenção dos veículos à frota das cooperativas de transportes. A paralisação, que acontece em todo o país, está sendo chamada de paradão dos caminhoneiros e está prevista para ser iniciada a zero hora do domingo, mas os representantes das empresas de transportes de cargas acreditam que ainda há tempo para reverter o movimento. Apoiamos todas as reivindicações dos caminhoneiros, mas não concordamos com a paralisação. Ela traz reflexos negativos, inclusive para o consumidor, destaca Jurandir Dantas Neto, presidente do sindicato das empresas em Alagoas. Na sua opinião, a mobilização não deveria acontecer nesse período de transição política, porque não se sabe se o futuro presidente da República manterá qualquer compromisso assumido pelo atual. Jurandir acha que ainda há margem para negociar e evitar a greve. Mas se ela acontecer mesmo ele acredita que terá mais for;ca no Sul do país. No Nordeste ela é mais branda, até porque o número de caminhoneiros é bem menor, arrisca ele. Há três anos os caminhoneiros pararam o país por quase uma semana, num protesto contra o aumento de combustível.