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Cláudio Humberto

Destaques da política nacional #CH06112019

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 06/11/2019 - Matéria atualizada em 06/11/2019 às 06h00

Bolsonaro triplicou investimento saudita previsto

Os investimentos de US$10 bilhões da Arábia Saudita, anunciados na visita de Jair Bolsonaro àquele país, foram definidos em negociação rápida, durante reuniões amistosas entre os chefes de governo. A certa altura, gentil, o anfitrião quis saber se satisfaziam os US$3 bilhões [R$12 bilhões] combinados antes mesmo da viagem. Bolsonaro sorriu, matreiro, e o príncipe herdeiro virou o rei da simpatia: “Quanto seria bom, US$8 bilhões?” O brasileiro arriscou: “Vamos arredondar para US$10 bi?”. O príncipe sorriu, e um aperto de mão celebrou o acordo.


Desde criancinhas

Bolsonaro e o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman pareciam velhos amigos, quando se encontraram em Riad pela terceira vez.


Conversa pessoal

O presidente contou sua paixão por motos, e o príncipe disse que também aprecia motocicletas, mas gosta mesmo é de cavalgar.


Nunca na História

Os R$40 bilhões sauditas representam o maior investimento obtido na História por um presidente brasileiro em visita oficial ao exterior.


Dinheiro sobrando

Os US$10 bilhões representam uma pequena parte do fundo soberano saudita, estimado em mais de US$840 bilhões [R$3,4 trilhões].


Aneel assume seu golpe contra a energia solar

Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp assumiu no Senado o golpe da “agência reguladora” de incentivar consumidores a investirem em geração de energia fotovoltaica (solar) para depois lhes puxar o tapete, criando a taxa criminosa. O golpe começou em 2015. Limp diz que, para a Aneel, o atual modelo “não é sustentável”. Perante os interesses das distribuidoras, faltou dizer.


Golpe rasteiro

A Aneel decidiu inviabilizar a energia solar após aumentar de 1,8 mil para 128 mil os consumidores que levaram a Aneel a sério.


Ganância e lobby

Com “base de cálculo” pequena, a Aneel não achava “necessário” taxar. Mas as distribuidoras se incomodaram com a perda de clientes.


Pura crueldade

Para Rodrigo Marcolino, da Absolar, a “instabilidade regulatória” asfixia a geração distribuída, que equivale a apenas 1% da matriz brasileira.


Falta de vergonha

Os senadores deram a prova dos privilégios dos poderosos no Brasil. Intimados pela PF, disseram que dia e hora não eram compatíveis com as agendas. Pior, alegaram não estar em Brasília em plena terça-feira.


Doeu a coluna

No mesmo dia em que foi intimado a depor na PF no caso dos senadores do MDB acusados de receberem propina da J&F, em 2014, Eduardo Braga (AM) quase fraturou a coluna esticando-se para conseguir um aperto de mão do presidente Bolsonaro, no Congresso.


Farra na Rede

Ex-candidato ao governo de Pernambuco, Júlio Lóssio (Rede) é acusado pelo MPF de superfaturar festas juninas em R$5,7 milhões de Petrolina (PE). Ele chamou a acusação de um “absurdo equívoco”.


Quem diria

Apesar do mensalão, petrolão, prisão de Lula, de três tesoureiros, de deputados, dos últimos três presidentes do partido etc., o PT continua sendo o maior partido da Câmara com 55 deputados federais.


Tá feia a coisa

Apesar da acentuada crise financeira, desde o final de 2015, ainda no governo da petista Dilma, despesas obrigatórias do governo só sobem. Atualmente, R$65 de cada R$100 arrecadados são gastos em salários.


CPI foi importante

A CPI do BNDES não foi um fracasso completo: o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a rescisão dos acordos de colaboração premiada da patota da JBS Joesley e Wesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva com base no relatório final da comissão.


Boa vida

Com melhores salários e criminalidade entre as mais baixas, o DF teve maior procura por concurso para polícia. Segundo o GranCursos, foram 147 mil contra 132 mil na Bahia, que tem população cinco vezes maior.


Liberdade em declínio

O relatório “Freedom on the Net 2019” aponta as redes sociais como a origem de dois dos maiores problemas da liberdade na internet: a interferência em processos democráticos, com contas falsas ou fraude, e a coleta de dados, identificação e monitoramento de usuários.


Pensando bem...

...até há pouco tempo, políticos e autoridades corruptas era levados sob vara para depor; agora, é preciso pedir licença a suas excelências.


Foto: Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: Conta de somar

Homem sério, o líder mineiro Milton Campos nunca foi daqueles políticos que tentam explicar o inexplicável. Ele perdeu para João Goulart, em 1960, a eleição para vice-presidente da República, que na época não era “casada” com a de presidente. Na expectativa de obter uma avaliação profunda do seu próprio insucesso, um jornalista provocou: “Dr. Milton, por que o senhor perdeu?” Ele encerrou a conversa mole: “Perdi porque ele teve mais votos, ora”.


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