Confira os destaques da política nacional #CH12112019
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Por Claudio Humberto | Edição do dia 12/11/2019 - Matéria atualizada em 12/11/2019 às 06h00
Estamos comprometidos em gerar mais emprego e renda”
- Secretário da Previdência, Rogério Marinho, no lançamento do programa Verde Amarelo,
Pianista sem piano
Eleito governador do Rio Grande do Sul em 1934, o general Flores da Cunha foi pressionado pelas oito irmãs e a mãe, durante um ano, a nomear o sobrinho Pedruca para qualquer cargo. Ele resistiu – considerava Pedruca um inútil. Mas não aguentou a pressão do mulherio (quem aguentaria?) e capitulou, dando finalmente instruções a Poti Menezes, chefe da Casa Civil: “Prepare o ato nomeando Pedruca pianista do Palácio Piratini.” O secretario ponderou: “Mas, governador, Pedruca nem sequer sabe tocar piano...” O general liquidou o assunto: “Não faz mal, no Palácio não tem piano mesmo...”
Tebet avisa que prisão em 2ª instância será votada
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MT), está disposta a enfrentar qualquer manobra que tente sabotar o projeto instituindo prisão de criminosos condenados em segunda instância. Ela lembrou que Davi Alcolumbre, presidente da Casa, prometeu aos líderes de partidos levar ao plenário projetos com parecer da CCJ. A senadora promete viabilizar isso o quanto antes.
Resto de esperança
Eleitora de Alcolumbre na vitória contra forças do atraso lideradas por Renan Calheiros, Simone Tebet ainda bota fé no presidente da Casa.
‘Afrontando’ a afronta
Tanto quanto o presidente da Câmara, Alcolumbre tem dito que votar o projeto seria “afrontar” a decisão política do STF para favorecer Lula.
Ideia foi de Toffoli
O projeto sob exame na CCJ altera o Código de Processo Penal, nos termos sugeridos pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
Quem tem medo
Para os críticos, Rodrigo Maia é contra o projeto de prisão em segunda instância porque a Câmara está cheia de possíveis futuros atingidos.
MS vive a expectativa de mudança do governo
Os meios políticos do Mato Grosso do Sul vivem a expectativa de mudança no governo estadual já no próximo dia 1º. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é investigado no esquema de propinas da JBS/Friboi, do grupo J&F, e outros frigoríficos. Seu vice é Murilo Zuaith. O relator do caso é o rígido ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, que, sob licença, foi substituído pelo desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Nada de renúncia
Procurado pela coluna, o governador disse através da assessoria que tudo continua normal e “não tem nada de renúncia”.
Acusação
Segundo a PF, Reinaldo Azambuja se utilizou do cargo para negociar benefícios fiscais em troca do pagamento de propinas.
Há tempos
Em setembro de 2018, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete de Azambuja, na governadoria, e no apartamento dele.
Evo, o farsante
Evo Morales é só outro farsante. Ele fraudou a reeleição, como atestou auditoria da OEA, provocando a onda de indignação que o levou à renúncia. E saiu mentindo, chamando de “golpe” seu ato unilateral.
Previsões tucanas
O governador João Doria (PSDB), parece nervoso com a soltura de Lula. Prevê até que Fernando Haddad, desprovido de vontade própria, receberá ordens para disputar a prefeitura de São Paulo, em 2020.
Disputa por espaços
A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência se tornou uma espécie de “troféu” para diversos grupos que disputam cargos no governo. Pode ser ocupada por militar, diplomata ou até evangélico.
Continua ‘sem-cargo’
O Podemos desistiu de indicar o ex-deputado Barbosa Neto, operador de empresa de ônibus em Brasília, para um cargo no governo federal. Há meses ele tenta cargo no governo do DF, mas as chances são zero.
Nosso pobre dinheiro
A divisão do bilionário fundão partidário é baseada no número de deputados federais no início da Legislatura; só muda a cada quatro anos. Um novo partido só terá dinheiro a partir da eleição de 2022.
Novidade na Esplanada
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) tem sido citado entre possíveis novos integrantes da Esplanada dos Ministérios vindos do Congresso. Poderia ir para o Desenvolvimento Regional ou Secretaria Fundiária.
Relação com o Congresso
Amigos de Darcísio Perondi (MDB-RS) dizem que ele é muito querido pelo presidente Bolsonaro. É vice-líder do governo na Câmara desde o início da legislatura e já seria outro candidato do Legislativo a ministro.
Caos aéreo
Pesquisa YouGov/AirHelp com 10 mil pessoas (2,1 mil do Brasil) mostra que 51% dos brasileiros já tiveram problemas com voos e 60% dizem que a empresa aérea nunca informou sobre os seus direitos.
Pensando bem...
...triste do país onde a Suprema Corte cria insegurança jurídica e o problema é resolvido pelo trabalho do Congresso.