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Nº 5696
Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH25012020

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 25/01/2020 - Matéria atualizada em 25/01/2020 às 06h00

Foto: Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: O cavalo eleitor

O deputado Zezinho Bonifácio era uma figura. Foi líder do governo durante o regime militar e até presidiu a Câmara dos Deputados. Mas sua pátria era a província, Barbacena (MG). Certa vez, ele fazia campanha na cidade quando o informaram de um problema: a ferrenha oposição de um padre no bairro de Bias Fortes. Ele procurou o padre e pediu seu cavalo emprestado. O padre ficou constrangido de negar-lhe o pedido. Assim, montado no bicho, ele fez campanha durante todo o dia, no bairro, exibindo o trunfo: “O padre virou, agora me apoia. Até me emprestou o cavalo...”


Bastidores: Bolsonaro não prometeu dividir a pasta

No caso do desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, um detalhe importante: os generais não defenderam o atual modelo. Mas, tanto quanto os secretários de Segurança que estiveram com Bolsonaro, eles admiram Sérgio Moro e não tentavam enfraquecê-lo. Acham só que o melhor para o País seria retomar o Ministério da Segurança Pública criado por Michel Temer, cuja transferência maciça de dinheiro aos Estados derrubou os indicadores de criminalidade.


Briga não era política

Enfraquecer Moro não era objetivo dos secretários, alheiros à política. Eles queriam a volta do ministério da Segurança (e dos seus recursos).


Ministro deu a mão

Para chegar a Bolsonaro, os secretários contaram com o ministro Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência, oficial da reserva da PM.


Encontro apenas cordial

Bolsonaro recebeu os secretários por sua ligação à área. Apenas disse que pensaria no assunto. Não lhes prometeu desmembrar o ministério.


Crítica que calou fundo

Enquanto Bolsonaro recebia os secretários, o governador do DF, Ibaneis Rocha, acusava Moro de não entender de segurança pública.


Liminar de Fux não afeta grupo de trabalho no CNJ

De férias na Espanha, o ministro Humberto Martins estava em Ronda, na Andaluzia, quando soube da decisão do ministro Luiz Fux jogando no lixo a liminar do presidente do Supremo para suspender do juiz das garantias. Coordenador do grupo de trabalho criado pelo ministro Dias Toffoli para propor um ato normativo de aplicação do juiz das garantias, Martins avisa que nada muda: tudo ficará pronto em 29 de fevereiro.


Cronograma mantido

Corregedor nacional de Justiça do CNJ, o ministro Humberto Martins diz que a liminar de Fux não afeta o cronograma de trabalho do grupo.


Mérito é com o STF

O mérito sobre juiz das garantias e a constitucionalidade da lei que o criou serão apreciadas e julgadas no pleno do STF, explica Martins.


Normatização com CNJ

A normatização da nova lei, diz Martins, é com o CNJ, sem qualquer interpretação de constitucionalidade, competência exclusiva do STF.


Pancrácio sem cargo

Como Bolsonaro desistiu de desmembrar o ministério de Sérgio Moro, continuará sem cargo Alberto Fraga, chamado pelo amigo presidente de “Pancrácio”. Por sua vez, o apreciador de luta livre grega apelidou Bolsonaro de “Cavalão”, pelo invejável preparo físico de há trinta anos.


Chamem os chineses

Enquanto a China constrói hospital para 1.000 leitos em seis dias, a obra do hospital Pérola Byington (SP) ficou parada quase seis anos após ser lançada pelo tucano Geraldo Alckmin, em 2013.


Amaro na Sest

Após dez anos em Londres no Iasb, organismo que define normas contábeis internacionais, o economista Amaro Gomes, elogiado quadro do Banco Central, voltou para assumir a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia.


Despesas ‘extraordinárias’

Um acordo extrajudicial com a Vale, proposto pela Advocacia-Geral, garantiu R$ 13,8 milhões para os cofres públicos por despesas que a União teve após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG).


Falcão mete a mão

Uma Serraria Falcão, de Maceió, cobrou de leitor alagoano R$4 mil por 20m de madeira cumaru, uma usura de R$200 o metro. Passando por Brasília, ele achou a madeira por R$15. E pagou feliz R$600 para levar tudo de avião, para Maceió. No fim, gastou 20% do preço da Falcão.


Ei, você aí, dengue mata

Se o mundo se apavora com o coronavírus, o Brasil ainda enfrenta velhos problemas: o Distrito Federal declarou situação de emergência em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito.


Ricos e insatisfeitos

Segundo a FGV, o Índice de Confiança do Consumidor caiu 1,2 ponto em janeiro, após a gastança de dezembro. Queda maior (de 2,4 pontos) foi dos consumidores de renda mensal superior a R$9,6 mil.


Parece que foi ontem

Completa 9 anos neste sábado o início da Revolução Egípcia, marcada por manifestações, comícios, tumultos, greves e confrontos violentos. Culminou com a queda de Hosni Mubarak, presidente por 30 anos.


Pensando bem...

...Bolsonaro continua ocupando o espaço de governo e de oposição, no noticiário.

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