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Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH20032020

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 20/03/2020 - Matéria atualizada em 20/03/2020 às 06h00

Foto: Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: Como ‘desocupar’ um ministro

Durante um mês, o deputado Salatiel Carvalho (PMDB-PE) tentou ser recebido pelo então ministro de Minas e Energia de FHC, Rodolpho Tourinho. Cansado, Salatiel recorreu a Severino Cavalcante, que era vice e estava no exercício da presidência da Câmara. Severino também não conseguia falar com o ministro, sempre “ocupado”. Resolveu blefar ao telefone, com a secretária de Tourinho: “Tem aqui um pedido de CPI para investigar corrupção no ministério...” Em trinta segundos Severino falava com quem queria e em poucos minutos o deputado Salatiel seria procurado pelo solícito ministro.


DF já estima 16.279 casos dentro de duas semanas

Na Sala de Situação ao lado do seu gabinete, no Palácio Buriti, Ibaneis Rocha monitora cada novo dado da expansão do coronavírus em Brasília e no mundo. Ele e sua equipe examinam as melhores opções de protocolo que permitem ao governador do Distrito Federal se antecipar aos demais e adotar, sem hesitações, todas as medidas. O “DataRocha”, como já chamam o sistema criado por Ibaneis, é uma usina notícias apavorantes, como a previsão de que o DF chegará a espantosos 16.279 infectados por Covid-19 daqui a duas semanas.


Vírus sob lupa

No total são 21 monitores, cada um deles gerando cada detalhe do combate ao coronavírus, indicando casos suspeitos e confirmados.


Seguindo passos

O “DataRocha” gera informações, dados estatísticos e gráficos mostrando onde a doença avança imparável e onde perde força.


Suspeitos se multiplicam

No início da tarde de quinta (19), o “DataRocha” indicava quase 2.500 casos suspeitos de contaminação somente no DF.


Hospital no estádio

Ibaneis já cogita instalar um hospital com 300 leitos no estádio Mané Garrincha, e até desapropriar e tornar públicos hospitais privados.


Não é o coronavírus: a Inframerica derrete sozinha

O grupo argentino Corporacion America Airports, dono da Inframerica, vencedor da disputa bilionária para gerenciar os aeroportos de Brasília e Natal, fez o lançamento de suas ações na Bolsa de Valores de Nova York em fevereiro de 2018 por US$ 16,6 cada. Em junho de 2019, o valor da ação já havia despencado quase 50%. Ontem fechou valendo apenas US$ 1,7. Ou seja, quem investiu US$ 100 na oferta inicial dessas ações em 2018, acabou ontem o dia com praticamente US$ 10.


Outros fatores

A CAAP/Inframerica tenta culpar o coronavírus pela desvalorização da empresa. Mas a ação perdeu quase 80% do valor antes do surto.


Se toda empresa fosse assim...

A Inframerica já havia decidido “devolver” a concessão do aeroporto de Natal ao governo federal. A desculpa: não faturaram como esperavam.


Parceria condenada

Entre 2014 e 2018, a Inframerica perdeu R$ 670 milhões em Natal. E a sua parceira no negócio era a Engevix, uma das estrelas da Lava Jato.


Salve a Escola de Chicago

O ex-deputado Flávio Bierenbach acha que o ministro Paulo Guedes “só usa a máscara para disfarçar o sorriso”. Para o ministro aposentado do STM, “dizimando pobres, velhos e vulneráveis, o Estado nunca mais haverá de intervir. Deixa tudo por conta do livre mercado.


Defesa solitária

Enquanto deputados avançaram no pescoço de Eduardo Bolsonaro (SP) por causa do incidente com a China, um atuava solitário em sua defesa: Marcos Feliciano, aquele dos dentes de porcelana chinesa.


Brazucas de volta

A embaixada do Brasil em Lisboa trabalhou com muita competência e obteve a ajuda da diplomacia local para que Portugal abrisse exceção e autorizasse a empresa aérea Azul a operar quatro voos Lisboa-Campinas, hoje e amanhã, para trazer de volta brasileiros retidos.


Mudaram o mapa

A CNN Brasil afirmou ontem categoricamente, e repetiu, que Chile e Equador “não fazem parte da América do Sul”. Não é o que mostram o mapa do continente e nem o que ensinam as aulas de Geografia.


Não é o que, mas quem disse

Eduardo Bolsonaro não mentiu ao dizer que o coronavírus nasceu na China e quando lembrou tentativas da ditadura de esconder a epidemia. Qualquer pessoa sabe disso, mas o filho do presidente não pode chutar na canela do maior cliente de produtos brasileiros.


Se preguiça matasse...

O panelaço surpreendeu mesmo pela preguiça dos manifestantes. As panelas foram batidas por alguns segundos, gravados no celular, e o som reproduzido em loop em caixas de som posicionadas nas janelas.


Massa de manobra

O especialista em Controladoria e Finanças Fernando Cabral resumiu como “pandemia psicológica” o que ocorre nas bolsas de valores. “É o efeito manada, em que todos seguem investidores de peso”, explicou.


Censura na Infraero

Funcionários da Infraero reclamam a plenos pulmões contra a política da empresa de manter bloqueados sites de notícias durante essa crise, enquanto poucos felizardos têm Facebook liberado na hora do almoço.


Pensando bem...

... sucesso dos protestos serão medidos, em breve, não pelo número de apoiadores, mas pela potência das caixas de som.

NILO ZAMPIERI, empresário e presidente do Secovi-AL, com trabalho destacado para fortalecer o mercado imobiliário alagoano
NILO ZAMPIERI, empresário e presidente do Secovi-AL, com trabalho destacado para fortalecer o mercado imobiliário alagoano - Foto: Divulgação
 


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