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Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH30102020

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 30/10/2020 - Matéria atualizada em 30/10/2020 às 04h00

Foto: Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: Lição de especialista

O advogado e ex-deputado Genival Tourinho acompanhou o conterrâneo Darcy Ribeiro num jantar com Santiago Dantas, em Paris, em 1977. O sommelier, com uma enorme placa de ouro no pescoço, sugeriu o vinho que considerava ideal para acompanhar o pedido, mas Dantas discordou da safra e travou com o especialista do restaurante uma discussão sobre a superioridade das uvas plantadas às margens esquerda ou direita do rio. “Caipiras de Montes Claros”, recordaria Tourinho depois, “testemunhamos, eu e Darcy, o sommelier francês se render aos argumentos de Santiago Dantas.”


Briga Guedes x Marinho só acaba com demissão

A briga que não cessa entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) só deve acabar com a queda de um deles. Nesta quinta (29), Guedes fez nova referência agressiva contra Marinho, de maneira velada, ao afirmar que a Febraban, a federação dos bancos, “financia o ministro gastador”. Guedes é o ministro mais forte, mas o político potiguar “segura a onda” porque conta com o apoio do Congresso e a simpatia do presidente Jair Bolsonaro.


Queda de braço

Marinho faz gestos de apaziguamento, mas isso não tem reduzido as diferenças. Guedes parece determinado a forçar sua saída.


Caiu para cima

A briga começou quando Marinho era secretário de Previdência. Ele se demitiu em fevereiro, mas Bolsonaro o segurou com o cargo de ministro.


Aversão visceral

Os líderes do governo têm atuado para acabar o conflito entre os dois ministros, mas a simples referência a Marinho deixa Guedes irritado.


A bola com Guedes

Bolsonaro vive a expectativa que ambos recolham as armas. Ele espera um esforço maior do ministro da Economia em nome da governabilidade.


Fake news da ‘privatização do SUS’ calam agências

As autodenominadas “agências de checagem de fake news” ignoraram solenemente a mentira difundida por políticos de oposição e a mídia de que o governo iria privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS). A mentira inviabilizou o decreto que previa parcerias público-privadas para concluir a 4.168 unidades de saúde inacabadas, além de compartilhar a gestão com organizações sociais, como Sírio Libanês e Albert Einstein fazem com êxito. Tudo sob o silêncio dos que se dizem “em busca da verdade”.


Proibido melhorar

O decreto autorizava estudos para adotar em nível nacional experiências bem-sucedidas de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, por exemplo.


Serviço meia boca

Uma agência faz checagem no WhatsApp e sugere busca por cloroquina, mas questionada sobre a privatização do SUS, “não sabe responder”.


Prioridades outras

Uma busca rápida mostrou que agências estavam mais empenhadas em desmentir o boato sobre “marcha para satanás” de partidos de esquerda.


Primeira em 14 anos

O ministro André Mendonça (Justiça) visitou a prisão federal de Mossoró (RN), uma das cinco penitenciárias de segurança máxima do País. Foi a primeira visita de ministro da Justiça desde a inauguração, há 14 anos.


PDT fez silêncio

Apontado como chefe do tráfico de drogas de uma favela em Belford Roxo (RJ), o pastor Elisamar Miranda foi preso nesta quinta (29) sob o silêncio constrangedor do seu partido, PDT, presidido por Carlos Lupi.


Dedos nervosos

Durou pouco, uma hora, a crítica de Rodrigo Maia, ao presidente do Banco Central, Gustavo Montezano, acusando-o no twitter de “vazar uma conversa particular” na imprensa. Depois culpou “terceiros”.


Quem fiscaliza a Anac?

No relatório sobre o acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat, o Cenipa pede fiscalização mais rigorosa da agência reguladora Anac nas oficinas de manutenção de aeronaves. O helicóptero que caiu não trocava óleo regularmente e usava peça velha trocada criminosamente.


Melhor setembro

Os 313 mil empregos com carteira assinada criados em setembro deste ano é o melhor resultado para o mês desde o início da série história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 1992.


Censura ideológica

O jornalista Glenn Greenwald teve matéria censurada no site que ajudou a criar e pediu demissão. Foi proibido de comentar denúncias de corrupção contra Joe Biden, candidato democrata a presidente dos EUA.


Pensamento único

Glenn Greenwald foi vítima em seu país da lógica do “pensamento único” à qual se associou no Brasil. Lá, como cá, prevalecem interesses ditos “progressistas”. Quem não se unir a isso, como ovelhas, é estigmatizado.


Apertado

Pesquisa do instituto Rasmussen Reports mostra que a corrida eleitoral nos EUA está mais apertada que veículos tradicionais fazem parecer: Joe Biden teria 48% dos votos e o presidente Donald Trump, 47%.


Pensando bem...

...o silêncio de Bolsonaro mostra que o falante governador é quem “só pensa naquilo”: a eleição de 2022.

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