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Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH16012021

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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 16/01/2021 - Matéria atualizada em 16/01/2021 às 04h00

Foto: : Divulgação
 

PODER SEM PUDOR: A cuia e o governador

Alceu Collares era governador do Rio Grande do Sul, no início dos anos 1990, e provocou grande polêmica ao proibir o chimarrão durante o expediente, nas repartições. Naqueles dias, ele esteve em Brasília para audiência no Ministério da Agricultura e encontrou o deputado gaúcho Adão Pretto (PT) na antessala. Pretto, é claro, saboreava sua cuia de chimarrão e a ofereceu ao governador. Mas Collares a recusou com graça: “Primeiros os encargos, meu amigo, e só depois os ‘amargos’, disse, referindo-se ao sabor do mate.


Perde fôlego a candidatura de Tebet no Senado

Começa a fazer água a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado. Escolhida pelos colegas de bancada em razão de suposta garantia de voto de senadores de diversos partidos e até de bancadas completas, a verdade é que isso não tem se confirmado. A demora na definição do MDB pode ter sido fatal para a candidatura. Enquanto o partido se demorava na escolha, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) fechava acordo com cada um dos votos prometidos a Tebet.


Cartas na mesa

Para se viabilizar em sua bancada, a senadora listou suas chances de apoio. Acabou convencendo os demais candidatos do MDB a desistir.


Podemos não

A senadora dava como certo o apoio da bancada do Podemos, por exemplo, mas parte dela já avisou ao MDB: “Não podemos”.


Tucanos vazaram

Simone Tebet também contava com o apoio integral dos senadores do PSDB, mas os tucanos caíram fora e fecharam com Pacheco.


Crescimento orgânico

A senadora diz que está em campanha há dois dias e que trabalha com “o crescimento orgânico da candidatura”, mas evita citar números.


Governador zelou pelo cargo e ignorou a covid

Alvo de três operações da Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU), o governador do Amazonas, Wilson Lima, é acusado de ter se preocupado demais com a manutenção do cargo e ignorou a Covid-19 que tem desolado o Estado. O deputado José Medeiros (Rep-MT) cobrou do governador o que foi feito com os R$ 2,8 bilhões entre transferências e gastos diretos do governo federal apenas para a capital Manaus. “Nem oxigênio compraram, não aumentaram leitos”, disse o parlamentar.


Culpa do governador

Apesar de recentes providências, incluindo o toque de recolher entre 19h e 6h, o governador do Amazonas tem sido responsabilizado pelo caos.


Wilson Lima enrolado

Além da forte oposição da Assembleia Legislativa, o governador Wilson Lima é alvo de investigação de corrupção pela Polícia Federal.


Ações federais

Bolsonaro diz ter feito sua parte: transferiu R$ 8 bilhões, 50 toneladas de materiais para montar hospital de campanha e levar cilindros de oxigênio.


Oportunismo rastaquera

A crise no Amazonas virou pretexto para a proposta oportunista de convocação extraordinária do Congresso no restinho de recesso. Eles não estão interessados na sorte dos amazonenses, mas na campanha para as presidências da Câmara e do Senado. Que horror.


Demanda excessiva

A White Martins, que fornece oxigênio hospitalar no Amazonas, diz que a demanda no estado chegou aos 70 mil metros cúbicos por dia, esta semana, isto é, quase o triplo dos 25 mil m3 que produz diariamente.


Aval importante

O cientista Willy Beçak, ex-presidente da Fundação Butantan, dono de currículo único na área, confia no trabalho que resultou na Coronavac. Ele tem dito a amigos que vai tomar a vacina tão logo esteja disponível.


Mandou bem, garoto

Enquanto o rico governo de São Paulo doava apenas 40 respiradores ao Amazonas, o comediante e youtuber Whindersson Nunes enviou 50, além de 60 concentradores de oxigênio. E mandou o irmão fazer a entrega em hospitais, priorizando os menores e pediátricos.


Crueldade tucana

Os tucanos de São Paulo não gostam de idosos. Tanto a prefeitura quanto o governo estadual de São Paulo acabaram com a gratuidade para velhos nos transportes públicos, prevista no Estatuto do Idoso.


Ditadura disfarçada

O noticiário sobre a primeira eleição na Palestina após longo jejum não informa que ali se mantém uma ferrenha ditadura, marcada por repressão, prisões políticas, assassinatos e censura prévia da imprensa.


Macri da França

O presidente francês Emmanuel Macron tem tudo para ser uma espécie de Maurício Macri da França: eleito como expoente da “nova política”, fez mandato desastroso, afundou o país... e suas chances de reeleição.


Montanha-russa

Segundo Paulo Penna, presidente do sindicado da indústria do cimento, antes da pandemia o setor previa crescimento de 3% para 2020. Em abril, era prevista uma retração de 7% a 9%. Mas o crescimento registrado no restante do ano resultou em crescimento de quase 11%.


Pensando bem...

...2022 está mais próximo do que parece.

JOSÉ BARROS, sócio da Incomel, recebe os parabéns neste sábado pela passagem do seu aniversário
JOSÉ BARROS, sócio da Incomel, recebe os parabéns neste sábado pela passagem do seu aniversário - Foto: : Divulgação
 


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