Confira os destaques da política nacional #CH28012021
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Por Cláudio Humberto | Edição do dia 28/01/2021 - Matéria atualizada em 28/01/2021 às 04h00
PODER SEM PUDOR: Pagadora de promessa
Albertina Krumel Maciel, de São José (SC), escreveu a Jânio Quadros pedindo a contribuição de um tijolo para o Hospital Santo Antônio, que construía em pagamento de promessa por sua vitória para presidente. “Agradeço sua carta e os votos que fez pela minha eleição”, respondeu Jânio. “O fardo é tão pesado que hesitei, não sabendo, por alguns minutos, se deveria agradecer ou zangar-me. Junto 500 cruzeiros para o Hospital de Santo Antônio. Não sou mais rico do que o grande padroeiro o foi”, finalizou.
No Brasil e no mundo, vacina demorou dez meses
Em média, no mundo, passaram-se cerca de 10 meses entre a data do primeiro caso registrado no novo coronavírus e a data da aplicação da primeira vacina. No Brasil não foi diferente: o primeiro caso da Covid-19 foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020 e a primeira vacina foi aplicada em 17 de janeiro deste ano, 326 dias (10,7 meses). No Reino Unido foram 333 dias (quase 11 meses) e nos EUA 328 dias (10,8).
Rara exceção
Portugal teve um dos menores períodos de espera pela vacina contra a covid: 299 dias, menos de 10 meses entre 2 de março e 27 de dezembro.
Demora alemã
A poderosa Alemanha teve de esperar 333 dias entre a descoberta do coronavírus e a chegada da vacina, mesma demora da Itália.
Hermanos atentos
Na América do Sul, a Argentina viu a vacina chegar em 307 dias, 10,1 meses, pouco menos que a Dinamarca, que aguardou 309 dias.
Chupa, França
A plataforma Our World in Data informou que o Brasil se tornou nesta quarta (27) o 12º país que mais vacinam seus nacionais: 1,13 milhão de doses. Deve superar nesta quinta a rica França, que aplicou 50 mil doses a mais, mas iniciou a vacinação mais de duas semanas antes do Brasil.
Brasil no G-6
Contado apenas a partir do dia 17, quando começou a imunização, o Brasil é o 6º país que mais vacinou seus habitantes em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Israel.
Arthur discutirá definição do vice só nesta sexta
O bloco de partidos que apoia a candidatura favorita de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara somente vai discutir entre esta sexta (29) e sábado (30) a escolha do primeiro vice-presidente, um dos cargos mais ambicionados na Mesa Diretora. Políticos do PSL espalham que o partido estaria negociando a vice em troca do apoio a Lira, mas o próprio deputado negou essa discussão. Até porque a maioria do PSL já o apoia.
Discussão interna
“Não tem nada certo, nosso bloco (de partidos) está discutindo o assunto internamente e vai decidir na sexta ou no sábado”, disse Arthur à coluna.
Trunfo guardado
A escolha do vice é um trunfo de negociação utilizado por candidatos a presidente na reta final, a dois ou três dias da eleição.
Tudo depende
Um partido de bom tamanho que abandone o barco de Baleia Rossi (MDB) para apoiar Lira, por exemplo, pode garantir a vice-presidência.
Rebelião no PSL
O favoritismo de Arthur Lira começou a se consolidar com a rebelião de 36 deputados do PSL que se recusaram a apoiar Baleia Rossi (MDB).
Metodologia
O Senado vai abrir a sessão preparatória da eleição do novo presidente da Casa com o quórum de 14 senadores, um sexto do total. Mas a só começa com a presença da maioria absoluta (41 dos 81 membros).
Chega de mordomias
A brincadeira sobre gastos no Executivo, incluindo leite condensado, trata de privilégios que devem ser extintos nos Três Poderes, incluindo as lagostas do STF, comilança nas residências do Senado e na Câmara, salão de beleza no TCU, restaurantes em repartições, carros oficiais etc.
O tamanho do problema
O Ministério da Defesa deu detalhes dos seus gastos com alimentação. São 370 mil militares da ativa que diariamente realizam suas refeições em 1.600 organizações militares em todo o País.
Pensando bem...
...pelo menos não foram R$ 15 milhões em giló.
Espaço ocupado
Em política, não há espaço vazio: o presidente Jair Bolsonaro não participou do Fórum Econômico Mundial, mas João Doria não perderia a chance de insistir no aproveitamento político da vacinação.
Ernesto na berlinda
Mourão foi cuidadoso sobre a possível saída do ministro Ernesto Araújo, após a eleição no Congresso, ao responder pergunta do titular da coluna durante entrevista à Rádio Bandeirantes. Como não foi desautorizado pelo Planalto, a mudança do chanceler passou a ser dada como certa.
Ameaça à indústria
O fechamento das fábricas da Ford no Brasil mal esfriou e o deputado do PT Paulo Teixeira propôs lei para proibir a venda de todos os veículos movidos a gasolina ou diesel a partir de 2030. É para matar a indústria?