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Nº 5759
Cláudio Humberto

Confira os destaques da política nacional #CH03122022

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Por Claudio Humberto | Edição do dia 03/12/2022 - Matéria atualizada em 03/12/2022 às 04h00

/Empresário LUIZ HENRIQUE TABOADA comemorou a conquista do grande Prêmio Master Ademi 2022 com o empreendimento Vista Lagoa. Na foto com o vereador CHICO FILHO, que fez a entrega do troféu na premiação realizada pela Ademi-AL
/HERMANN FERNANDES, sócio-diretor da Chama Publicidade, à frente de campanhas premiadas este ano, também celebrou a conquista do Prêmio Master Ademi 2022 na categoria Marketing Imobiliário para a Colil Construções junto com a agência Yellow Kite

 

Foto: DIVULGAÇÃO
PODER SEM PUDOR: Relações impróprias

O ex-presidente do PT José Genoíno, que ficou carrancudo após sua prisão no Mensalão, era um político bem-humorado, sempre disposto a encontrar motivos de riso até em assuntos mais delicados. Quando o mundo se escandalizava com o romance do presidente americano com a estagiária Mônica Lewinski, e Bill Clinton admitia que manteve com ela “relações impróprias”, Genoíno saiu-se com esta: “Hillary (Clinton) deve ter lá também as suas relações impróprias, do contrário não conseguiria manter aquele sorriso no rosto...”


PEC da Mordaça objetiva blindar político corrupto

Proposta de emenda apresentada no Senado criminaliza críticas a políticos de má reputação e bajula os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) atribuindo-lhes a competência para julgar “crimes contra o Estado Democrático de Direito”. Com a PEC da Mordaça, esses políticos querem circular sem o risco de serem xingados por cidadãos indignados, tornando crime, por exemplo, quem os chame de “ladrão”, por exemplo, ainda que o sejam. E ainda que respondam graves denúncias na Justiça.


PEC os enrolados

De autoria do notório Renan Calheiros (MDB-AL), a PEC teve a adesão de 33 senadores, quase todos enrolados em denúncias de ladroagem.


Mão lava a outra

A proposta afaga ministros do STF, sempre bonzinhos com políticos de reputação em chamas, dias depois de serem hostilizados em Nova York.


Apenas intimidação

A proposta marota inventa o “crime de intolerância política”, com pena de prisão e multa, para intimidar o exercício da liberdade de expressão.


Mordaça no povo

Se for chamado de “ladrão”, o político ou autoridade poderia alegar que foi “hostilizado” e, com isso, obter a prisão do xingador.


Golpe é fantasia de radicais de direita e esquerda

Fica cada vez mais claro que a ideia de “golpe” não passa de fantasia de extremistas de esquerda e de direita, ainda que milhões de brasileiros tenham saído às ruas inconformados com a vitória de quem consideram um ladrão para governar o País. Muitos foram à porta de quartéis menos por desejarem intervenção militar e mais pela perda de confiança na isenção de tribunais como STF e STJ. Coube ao vice e senador eleito Hamilton Mourão (Rep-RS), nesta sexta (2), jogar água na fervura.


Intervenção descartada

O general Hamilton Mourão descartou qualquer possibilidade de uma ação militar contra o governo eleito.


Nada há a fazer

Ainda que também insatisfeito com o resultado da eleição presidencial, assim como 58 milhões de eleitores, Mourão avisa que nada há a fazer.


É preciso cumprir a lei

Ele afirmou ao jornal gaúcho Gazeta do Sul que Lula foi eleito e precisa tomar posse, como prevê a Lei. Sua visão é predominante na caserna.


Troca-troca

Na costura entre Arthur Lira, querendo a reeleição como presidente da Câmara, e o PT, querendo aprovação da PEC fura-teto, o presidente da Câmara tem dito que não vai alterar o texto da PEC na Câmara. Vota como chegar do Senado. Do contrário, volta tudo à estaca zero.


Saidinha

Pergunta da senadora eleita Damares Alves (Rep-DF) nas redes sociais: “Será que o presidente eleito está esperando a saidinha de Natal para terminar de compor a equipe de transição e escolher seus ministros?”


Canta, Tite

Além da derrota vexatória, Tite deveria explicar sua dificuldade de cantar o Hino Nacional, como seu viu ontem antes do jogo contra Camarões. Ao contrário dos jogadores, ele se recusou a cantar o hino do próprio país.


Dispersão

Aos poucos se dispersam as concentrações diante de quartéis, não por temerem ameaças do STF e do TSE, mas porque já não sabem o que esperar. Intervenção militar, como alguns pedem, não haverá.


Chacota

Virou piada, até pelo ineditismo, o abaixo-assinado que circulou no PSB querendo Márcio França ministro. Sem unanimidade no partido e a sigla sem essa força toda no futuro governo, o documento é natimorto.


Pode esquecer

Obviedade de Paulo Pimenta, do grupo de Infraestrutura da transição, “descarta” os planos de privatização dos Correios e da Petrobras no governo Lula. Diz que até o processo da Eletrobras será “rediscutido”.


Rima com caju

Após afirmar que Lula “tem que governar”, e depois chamar o petista de “negacionista econômico”, o vice-presidente Hamilton Mourão virou assunto do dia no Twitter, mas atrelado a um xingamento nada educado.


Questão ‘suprapartidária’

É de autoria do deputado do PT de São Paulo Carlos Zaratini o projeto de lei que está agora no Senado para legalizar o lobby no Brasil. Tem senador doido para apressar o trâmite antes do final do atual governo.


Pensando bem...

...nada como uma derrota do Brasil para a Esplanada voltar a ganhar atenção.

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