Confira os destaques da política nacional #CH27122023
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Por Claudio Humberto | Edição do dia 27/12/2023 - Matéria atualizada em 27/12/2023 às 04h00
PODER SEM PUDOR: Imune a espertezas
A mais manhosa de todas as raposas políticas mineira, José Maria Alkmin (PSD) certa vez foi procurado por eleitor: “Sabe, deputado, minha mulher acaba de dar à luz e eu não tenho um tostão para pagar o médico nem para comprar umas roupinhas. Aí, eu pensei em procurar o senhor e...” O político percebeu que estava prestes a ser vítima de um golpe e cortou: “Meu filho, se você teve nove meses para se preparar e agora está desprevenido, imagine eu, que fiquei sabendo agora...”
Gasto com viagens de Lula ao exterior sobe 76%
As viagens de Lula e Janja mundo afora drenaram R$ 96,2 milhões do orçamento do Ministério das Relações Exteriores (MRE) em 2023. O gasto disparou com a manobra do governo Lula empurrando para as embaixadas parte das extravagâncias presidenciais, para fingir redução de gastos em cartões de crédito corporativos. Em junho, a coluna revelou que sobrou para a embaixada brasileira em Paris (França) bancar R$ 728 mil por 17 quartos no luxuoso Hotel Intercontinental Paris Le Grand.
Jeitinho malandro
Embaixadas locais onde Lula e Janja desembarcam assumem gastos como hospedagens luxuosas e até miudezas, como cabo de dados.
Peso de ouro
A última fatura do tipo, paga em 20 de dezembro, é das 18h que Lula ficou no Paraguai, custou R$ 36,6 mil a embaixada em Assunção.
Gastança liberada
Em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro, o mesmo tipo de despesa do MRE fechou o ano em R$54,4 milhões.
Factoides
A fatura empurrada nas embaixadas ajuda na lipoaspiração dos gastos com cartões corporativos da Presidência e geram notícia de “economia”.
Vigias para ministros do TST custarão R$ 14 milhões
Com o governo Lula (PT) sem mostrar compromisso com a redução ou contenção dos gastos, os demais poderes aumentam suas regalias sem piedade. Caso do Tribunal Superior do Trabalho, que irá gastar R$ 14 milhões na contratação de 80 vigias armados para se revezarem na “proteção patrimonial” das casas dos 27 ministros do TST. Brasileiros se viram contratando ou rateando custos de vigia para sua casa ou rua, mas em Brasília a despesa é sugada do bolso do pagador de impostos.
‘Policial’ não é vigia
Antigos vigilantes têm sido elevados a “policiais judiciais”, seja lá o que isso signifique. E “não fica bem” as “autoridades” atuarem como vigias.
Vigilância armada
A velha alegação de “efetivo insuficiente” de “policiais judiciais” é usada para justificar novos “vigilantes patrimoniais” para os ministros do TST.
Todos querem ser polícia
Brasília é a meca dessa jogada que transforma vigilantes em “policiais”, com vantagens salariais e outras regalias, como a de portar armas.
Socialistas de iPhone
Os socialistas de iPhone perderam o pudor: a sede da Fundação João Mangabeira, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), fica em bela casa na QI 5 do exclusivo Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
Tem o que fazer
Ibaneis Rocha não participará de evento promovido pelo governo Lula para lacrar sobre o 8 de janeiro. Antes mesmo de o Planalto ter a ideia do ato, o governador do DF já tinha viagem de férias marcada.
Tarcísio melhor
Eleitores de Diadema, em São Paulo, aprovam mais a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 55,4%, do que a do presidente Lula (PT) 53,6%. Os números são do Paraná Pesquisas.
Gringos na área
A expectativa de seis capitais brasileiras é de aumento no número de turistas em janeiro de 2024. Natal (RN), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), e Recife (PE) esperam receber mais gringos.
O investidor fugiu
Além de registrar terceira queda consecutiva na expectativa de investimento no País, o Boletim Focus desta semana espera que o problema se estenda, com queda prevista até 2026.
Lula na praia
Lula e Janja já se mandaram de Brasília rumo ao litoral do Rio de Janeiro. O casal passa o réveillon na base naval da Restinga de Marambaia, Costa Verde do Rio. Voltam ao Planalto em 3 de janeiro.
Inclua-me fora
Marcelo Ramos (AM) diz que sua rotina profissional é “totalmente incompatível” com o retorno à Câmara e que o deputado Silas Câmara tem um mandato legítimo. Ele esteve em Brasília acompanhando a votação do projeto que regulamenta o mercado de crédito de carbono.