União Brasil e PP preparam saída do governo Lula a partir de julho

Esse é o petismo que dá com uma mão e tira com outras duas”

PODER SEM PUDOR: O primeiro a chegar

Prefeito de Colina (SP) nos anos 1960, João Paro era sempre o primeiro a chegar a qualquer evento. Até em enterros. A oposição fazia de tudo para se antecipar, mas não conseguia. Até que, certo dia, morreu um morador muito querido na cidade. Os opositores correram para lá e, ao chegarem, não acreditaram: João Paro não estava. Até que, de repente, se abriu a porta do quarto do morto. Três homens saíram de lá. Dois eram da funerária. O terceiro… era João Paro.

União Brasil e PP devem vazar do governo em julho

O União Brasil e o Progressistas devem se reunir na primeira quinzena de julho para deliberar sobre a entrega dos cargos no segundo e terceiro escalões do governo Lula. Concretizada, será o primeiro passo para o desembarque completo da base, com prazo final até dezembro. A ideia é romper completamente com o governo antes do período de desincompatibilização, em abril de 2026.

Lista interminável

União e Progressistas ainda mantêm cargos em órgãos como Caixa, Telebras, Correios, Codevasf, DNOCS, Sudene e Sudam.

Queima filme

A federação União Progressista (UP) não quer entrar no ano eleitoral “casada” com o governo Lula, que amarga recordes de reprovação.

Garganta profunda

Um grupo ligado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ainda tenta segurar algumas boquinhas, na esperança de salvar espaços.

Segura o filé

Pela visibilidade, os ministros devem segurar os cargos até dezembro. São três do União Brasil e um do Progressistas.

Itamaraty agora conta lorotas em notas oficiais

Acusado de mentir ao menos três vezes numa única semana, o Ministério das Relações Exteriores vê derreter a credibilidade construída ao longo de sua história. No primeiro caso, foi criticado por não prestar assistência a delegações brasileiras, incluindo prefeitos e membros do governo do Distrito Federal, durante a guerra Israel x Irã. Quem ajudou foi o governo de Israel.

Lorota em Israel

O Itamaraty alegou que não havia sido informado da presença dos brasileiros em Israel. Foi desmentido pelos próprios em nota oficial.

Lorota na Indonésia

O ministério também se gabou de ter resgatado uma brasileira acidentada na Indonésia, mas foi desmentido pela família, que relatou total ausência de ajuda.

Lorota no Irã

Por fim, negou que 30 brasileiros tenham pedido ajuda para deixar o Irã. Mais uma vez, os próprios cidadãos desmentiram o governo.

Esperem sentados

Sem perspectiva de solução, o STF realiza nesta terça “audiência de conciliação” sobre o caso dos aposentados lesados. Participam INSS, MPF, AGU e DPU. Traduzindo: pura encenação.

Olha o nível

O deputado André Fernandes (PL-CE) resumiu o governo: “Eles atacam o próprio voto e criticam a própria medida. Este é o nível que chegamos”.

De olho

O União Brasil tenta, nos bastidores, emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA) na relatoria da CPMI que vai investigar o roubo aos aposentados.

Votando do sofá

Está na pauta desta quarta, no Senado, a indecorosa proposta de aumentar de 513 para 531 o número de deputados. Davi Alcolumbre marcou votação remota, claro, para evitar que os senadores se exponham publicamente.

Molecagem digital

Um leitor de Brasília denuncia que tenta há seis meses cancelar um cartão do C6 Bank, sem sucesso. Sem usar a conta, é obrigado a pagar R$98 todo mês, enquanto o banco enrola e não cancela.

Zap sob suspeita

A Casa de Representantes dos EUA, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil, decidiu banir o WhatsApp dos celulares institucionais por “potencial risco à segurança”.

Coração sangrando

O vereador do Recife (PE), Gilson Machado Filho (PL), lamentou que seu pai, proibido de viajar no São João, “está com o coração sangrando”, após ordem do STF, que o impede de deixar a cidade.

Pertinho do Planalto

O Departamento de Estado dos EUA desaconselha seus cidadãos a circularem à noite nas “cidades satélites” do Distrito Federal, consideradas de “alto risco”.

Pensando bem…

…faz até sentido aumentar o número de parlamentares, já que o Brasil tem uma dúzia de presidentes.