loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 31/07/2025 | Ano | Nº 6021
Maceió, AL
23° Tempo
Home > colunistas > Cláudio Humberto

Sanções

Relação com Moraes pode expor bancos a punições da Lei Magnitsky

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Alexandre de Moraes prova do próprio veneno”

Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), após sanção dos EUA ao ministro do STF
Imagem ilustrativa da imagem Relação com Moraes pode expor bancos a punições da Lei Magnitsky
| Foto: Cláudio Humberto
PODER SEM PUDOR: O peste de Buda

Em viagem à Hungria, o presidente Jânio Quadros jantava com d. Eloá num restaurante de Peste, do outro lado do distrito de Buda, quando ouviu ao fundo piadinhas a respeito dele e risos altos de funcionários da embaixada do Brasil. Envergonhado com a balbúrdia, levantou-se, cumprimentou-os e avisou: “Os senhores terão notícias minhas.” De volta ao Brasil, pediu ao Itamaraty a remoção dos funcionários.

Conta de Moraes pode expor banco à Magnitsky

O jurista Vitélio Bustolin, que conhece bem a Lei Global Magnitsky, afirmou ontem que bancos brasileiros que mantiverem como clientes Alexandre de Moraes, seus familiares ou empresas e escritórios de advocacia a eles vinculados podem ficar expostos a punições graves — das quais essas instituições fogem como o diabo da cruz — como a exclusão do Sistema SWIFT, o que os faria retroceder aos tempos dos bancos analógicos, sem capacidade de realizar operações seguras.

Morte financeira

A Lei Magnitsky proíbe relações do alvo com empresas que operam nos 34 países que a subscrevem, de cartões de crédito a bancos.

Transações seguras

A rede global SWIFT facilita a comunicação segura entre instituições financeiras para transações internacionais.

Rapidez e eficiência

No SWIFT, os bancos enviam mensagens e instruções de pagamento, como transferências eletrônicas, de forma rápida e eficiente.

Não é dinheiro

Ao contrário do que se imagina, o sistema não movimenta dinheiro, mas sim as mensagens com dados das movimentações financeiras.

Sanção contra Moraes deixa Planalto em catatonia

Influenciado por jornalistas amigos e seus marqueteiros, o governo Lula (PT) desdenhava da Lei Global Magnitsky contra Alexandre de Moraes, achando que era “blefe” de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos. Mas a ficha começou a cair após o secretário de Estado Marco Rubio anunciar, no dia 18, a cassação do visto de entrada nos EUA do ministro, de aliados no STF e de familiares. Quando, enfim, a sanção saiu, o Planalto ficou em estado catatônico.

Os EUA escalaram

Tudo começou com a carta de Trump, no dia 9, seguiu com a cassação dos vistos no dia 18 e culminou com a Lei Magnitsky, em 30 de julho.

Alguma coisa sairá

Apesar do silêncio ensurdecedor, o Planalto prepara um protesto formal em defesa do aliado Moraes, com medidas de “retaliação”.

É só o começo

Diplomatas experientes acham que a crise deve se agravar, até pela opção do Brasil de se aliar ao que não presta — de ditaduras a terroristas.

Não deve parar aí

Diplomatas e jornalistas em Washington apostam que a Lei Magnitsky não se limitará a Moraes. Poderá ser estendida às demais autoridades proibidas de entrar nos EUA: mais sete ministros do STF, o procurador-geral e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Uma coisa é uma coisa

Diplomatas experientes avaliam que Trump antecipou o tarifaço de produtos brasileiros para esvaziar tentativas de vincular os 50% adicionais ao enquadramento de Moraes na Lei Global Magnitsky.

Falou, tá falado

Na profusão de memes sobre a “morte financeira” de Moraes, um deles colocou Lula (PT) na roda. Diz que Trump estaria disposto a reverter a punição ao ministro do STF se Lula conseguir falar “Lei Magnitsky”.

Chance para Zambelli

A Lei Magnitsky contra Moraes, por desrespeito aos direitos humanos e perseguição à oposição, segundo advogados, pode dar suporte à alegação de Carla Zambelli de ser vítima de perseguição do ministro.

É dos soberanos

O presidente da Câmara, Hugo Motta, quer entrar na mira: disse nas redes sociais que “como país soberano, não podemos apoiar nenhum tipo de sanção de nações estrangeiras a membros de qualquer Poder”.

Língua ferina

Figuras maldosas de Brasília, e não são poucas, já tiram sarro da sanção contra Moraes. Dizem que problema mesmo seria se a crise fosse com Portugal, o que inviabilizaria o Gilmarpalooza.

Francisco para chanceler

O CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, sentou praça nos EUA logo após a carta de Trump, de 9 de julho, e fez o que o incompetente chanceler Mauro Vieira não foi capaz: negociou a exclusão da sua empresa do tarifaço. Portanto, Francisco para chanceler.

Pura leviandade

Até assessores da Presidência já admitem a gravidade da confusão na qual Lula meteu o Brasil. Em vez de negociar com Trump, como todos os demais países, subiu no palanque. Deu no que deu.

Pensando bem…

…quem diria: o governo dos Estados Unidos virou instância de recurso de decisões dos ministros do STF.

Superintendente EVERALDO FIGUEIREDO finaliza os detalhes para a 10ª edição do Salão do Imóvel da Ademi-AL, que acontecerá no período de 13 a 17 de agosto no Centro de Convenções de Maceió
Superintendente EVERALDO FIGUEIREDO finaliza os detalhes para a 10ª edição do Salão do Imóvel da Ademi-AL, que acontecerá no período de 13 a 17 de agosto no Centro de Convenções de Maceió | Foto: Cláudio Humberto

Relacionadas