Diplomacia
EUA não confirmam reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio

Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”

PODER SEM PUDOR O enxerimento de Severino
Durante uma solenidade da Frente em Defesa dos Direitos da Criança, o deputado Severino Cavalcanti não resistiu aos encantos da senadora tucana Lúcia Vânia (GO):
“Minha doce senadora, que bom que a senhora está aqui. Só tenho que me cuidar, porque da última vez em que estive numa reunião em Goiás, não tirei os olhos da senhora. Logo surgiram inúmeros boatos…”
E, em seguida, desconversou:
“Estou lhe namorando, mas não no sentido literal da palavra. Estou lhe namorando para o meu partido, o PP.”
Ah, bom.
EUA não confirmam reunião entre Rubio e Mauro Vieira
O governo dos Estados Unidos não confirmou a suposta reunião entre os ministros do Brasil e dos EUA, divulgada por Mauro Vieira (Relações Exteriores). A coluna solicitou confirmação ao gabinete do secretário de Estado, Marco Rubio, que encaminhou resposta do porta-voz Thomas Pigott: “Não tenho nenhuma informação para lhe fornecer sobre uma reunião”.
Na agenda de Mauro Vieira, o dia 30 não consta como reservado, tampouco foram divulgadas imagens do encontro. É como se nada tivesse ocorrido.
Disse mesmo?
Em comunicado lido à imprensa, Vieira afirmou ter dito a Rubio que seria “inaceitável” o alegado “ataque à soberania” brasileira.
Teve resposta?
Se houve a reunião, Vieira não mencionou a resposta de Rubio, que provavelmente teria reiterado críticas ao desrespeito às liberdades no Brasil.
Reservado “fake”
O governo brasileiro chamou a conversa de “reservada”, mas, nesse caso, Vieira não sairia se gabando de ter dito “poucas e boas” ao secretário norte-americano.
Explicação possível
Diplomatas avaliam que a eventual conversa pode ter levado Lula a decidir não recorrer das sanções impostas a Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky.
Encontro do PT vende até bandeira palestina
O 17º Encontro Nacional do PT, realizado em Brasília no fim de semana, começou com uma espécie de feira livre para ativistas: quiosques de comida, estandes de panfletagem e uma feirinha com produtos do universo lulopetista. Entre os itens vendidos, canecas com símbolos comunistas e até bandeiras da Palestina.
Pauta plural
Vendiam-se ainda bebidas alcoólicas com a imagem de Lula no rótulo.
Mundo vermelho
Havia camisetas engajadas, bandeiras pouco reconhecíveis e garrafas térmicas com a bandeira de Cuba.
Mapa da ignorância
O mapa da América do Sul de cabeça para baixo, inspirado no controverso mapa-múndi invertido do IBGE, virou ilustração no evento.
Sonho de consumo
Causou burburinho em Brasília o apartamento em Miami do presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O imóvel figura na lista de desejos de simpatizantes da esquerda: um paraíso no capitalismo.
Faltou um detalhe
O ministro Dias Toffoli surpreendeu ao negar a anulação dos processos do ex-governador do RJ, Sérgio Cabral. Réu confesso, Cabral segue solto, apesar da sentença de 400 anos.
Olhos da cara
A coluna orçou um apartamento de dois quartos no bairro Marco, em Belém (PA), via Airbnb, durante os 11 dias da COP30. Preço: R$ 125,7 mil.
‘Voa Brasil’ no chão
Fracassou o programa Voa Brasil, que previa repasse de passagens aéreas ociosas a idosos do INSS. A meta era de 3 milhões de passagens em um ano. Foram vendidas apenas 45 mil.
Cumpra-se a lei
O Bradesco solicitou pareceres jurídicos sobre a extensão das sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. O CEO Marcelo Noronha foi enfático: “Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei”.
Ligar, não ligou
Sobre o tarifaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi direto: “As pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada.” Disse também que Lula pode telefonar “quando quiser”.
Direito negado
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) aguarda há mais de um ano e meio resposta de Alexandre de Moraes para visitar os presos do 8 de Janeiro. Já foram quatro pedidos.
Não tem perdão
Fábio Alexandre de Oliveira, envolvido no 8 de Janeiro, pode ser condenado a 17 anos de prisão. Seu “crime”: sentar-se na cadeira de Alexandre de Moraes.
Pensando bem…
…“Encontro reservado” já foi chamado de affair.
