Uma nação refém dos "poderes"

Crime não vê governo Lula como ameaça, diz Moro

A cena de Lula (PT) dividindo o palanque com Alessandra Moja Cunha, presa na segunda-feira (8) por tráfico de drogas em São Paulo, foi interpretada pelo senador Sergio Moro (União-PR) como prova de que “o crime organizado não vê o governo Lula como ameaça real às suas ambições e à sua expansão”. Na Comissão de Segurança da Câmara, o episódio causou indignação.

Chefe da favela

A traficante substituiu o irmão preso no comando do comércio de drogas da favela do Moinho, visitada por Lula em 26 de julho.

Explica aí

A Comissão de Segurança da Câmara cobra do Planalto explicações sobre eventual relação do governo Lula com Alessandra.

Risco geral

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança, considera essa proximidade um risco à segurança nacional.

Bola fora

A suspeita de negociar a visita de Lula com criminosos recaiu sobre a Secretaria-Geral da Presidência, chefiada por Márcio Macedo.

Governo ameaça inviabilizar pecuária

Nova consulta pública do Ministério da Agricultura propõe restringir o transporte de bovinos em pé em viagens superiores a 12 horas. Para críticos, a medida pode inviabilizar a pecuária de exportação, que registrou quase 1 milhão de cabeças embarcadas em 2024 e deve superar 1,5 milhão em 2025.

Lacração demente

Na prática, a regra obrigaria paradas a cada 12 horas para descanso dos animais, sem condições logísticas adequadas.

Eles querem é rosetar

A proposta ainda prevê a presença de fiscais e vaqueiros nos trajetos, com custos extras de diárias e hospedagem.

Barbas de molho

Após criticar a “tirania do STF”, Tarcísio de Freitas entrou no radar de Alexandre de Moraes. O ministro reclassificou o discurso de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021 como confissão da tentativa de golpe dois anos depois.

Sem riscos

Chamou atenção no julgamento a gravata italiana usada por Moraes. Ao menos nesse detalhe, fotógrafos não correm risco de demissão.

Violenta é a censura

Parte da imprensa chamou de “bloqueio” a censura às redes sociais no Nepal. A repressão gerou protestos e deixou 19 mortos.

O assediador

A PF identificou como Ítalo Almeida, de Duque de Caxias (RJ), o homem que assediava parlamentares enviando fotos íntimas. Foi alvo de busca, mas não preso.

Home office de araque

As demissões no Itaú expuseram a narrativa sindical. Alegam que banco lucrativo não pode demitir por “baixa produtividade”.

Resumo da ópera

Segundo Moraes, o “autogolpe” começou em 2021, foi tentado por mais de um ano e só não avançou em 2023 porque a segurança da posse de Lula estava reforçada.

Te cuida, dom Pedro

Moraes condenou, em exercício de correção histórica, todos os “golpes” do Brasil, de D. Pedro a 1964, poupando apenas a Revolução de 1932.

Nada a ver

Enquanto o Banco do Brasil enfrenta crise, sua presidente, Tarciana Medeiros, prioriza políticas de “diversidade e equidade de gênero”.

Pensando bem…

…a essa altura, até o pedido da torcida do Flamengo para virar “nação simbólica” na ONU pode parar no inquérito do golpe.

PODER SEM PUDOR

Severino venceu outra

Finalistas da votação para batizar o jumento mascote do programa “Rockgol”, da MTV, eram “Severino” e “Juvenal”. O então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), brincou: “Nem essa eleição eu perco”. Não perdeu mesmo: os internautas batizaram o jegue com o seu nome.