Financiamento político
Sócio de Sidônio doou a Boulos e outros nomes do PT desde 2006

O Estado do Rio está realmente lutando sozinho”

Os amigos do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) se divertem com a história de sua luta contra a balança, antes da cirurgia que o fez perder dezenas de quilos.
Certa vez, ao se pesar em uma farmácia, Jefferson subiu sorridente diante de uma plateia de curiosos. A alegria acabou ao ler o bilhete impresso pela máquina: “Favor subir um de cada vez.”
Sócio de Sidônio doou a Boulos e atuou com PT
O elo de Francisco Kertész com o governo Lula (PT) vai além da sociedade com o ministro da Propaganda, Sidônio Palmeira, e dos R$12 milhões recebidos de estatais. A lista de doações à esquerda inclui Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos, em 2020, e Dilma Rousseff, em 2018. Há ainda uma “ajuda” ao atual vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (PT), em 2016. A estreia nas doações políticas foi em 2006, com o deputado estadual Edmon Lucas.
Faturou R$422 mil
A agência de Kertész, Macaco Gordo, tem longa trajetória em campanhas eleitorais. Começou em 2012, na disputa do pai, Mário Kertész, à prefeitura de Salvador.
Dando e recebendo
Em 2014, a empresa doou R$2 mil ao deputado petista Robinson Santos (BA) e fechou contrato com a campanha de Rui Costa ao governo da Bahia.
Rui repetiu
Além dos R$179,8 mil que recebeu em 2014, a agência voltou a trabalhar para Rui Costa em 2018, faturando mais R$251,5 mil.
Ainda ontem
Firmou também contratos com Alice Portugal (R$100 mil), em 2016, e com Zé Neto (R$200 mil), em 2022.
‘CV’ foi inspirado pela esquerda em presídio do Rio
O Comando Vermelho (CV), que ontem (28) atacou as forças de segurança do Rio, provocando 60 mortes, é um dos legados mais sombrios das esquerdas no Brasil. O grupo surgiu no antigo presídio da Frei Caneca, da convivência entre bandidos comuns e militantes presos por sequestro e assalto. O mentor, conhecido como Bagulhão, criou a Falange Vermelha, com o lema enganoso “paz, justiça, liberdade”.
Aliança do mal
A esquerda articulou no presídio a união “política” de Bagulhão com outros criminosos. Assim, a Falange evoluiu para o Comando Vermelho.
Reino do crime
Outro fundador do CV, o “Professor”, fazia pose de intelectual: redigia petições e até publicou um livro.
Ganhando força
Inspirados em táticas de guerrilha, os criminosos eliminaram rivais e se infiltraram em setores da sociedade, inclusive no meio artístico.
‘Vítimas’ no ataque
Ao lamentar a escalada de violência no Rio, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) lembrou que, dias antes, Lula havia dito no exterior que “traficantes são vítimas”.
Rápidos no gatilho
Procuradores já interpelaram o governo do Rio sobre a operação policial que enfrentou criminosos fortemente armados, mas não agiram com a mesma rapidez diante de decisões do STF que dificultam o trabalho das forças de segurança nas favelas.
Jogada cruel
Cresce entre políticos de oposição a suspeita de que o governo Lula teria negado ajuda ao Rio para deixar o estado em chamas e, depois, justificar uma intervenção federal.
Offline
Enquanto o Rio vivia o terror, Lula nem sabia o que ocorria. O petista viajava de volta da Ásia a bordo de um KC-30, avião sem internet.
Já perdeu
Como na condenação, nem precisa de julgamento: o recurso de Jair Bolsonaro será rejeitado por unanimidade. Ele não pode nem contar com um voto vencido do ministro Luiz Fux.
Viva voz
De surpresa na CPMI do INSS, o relator Alfredo Gaspar (União-AL) deu a Henrique Traugott Binder Galvão a chance de evitar a convocação de um colega. Bastava ligar e esclarecer alguns pontos. O piloto ligado à Conafer colocou a mãe na linha — e, no viva-voz, o depoimento aconteceu ao vivo.
Olho no GPS
O TST autorizou o uso de geolocalização para verificar se funcionários de um laboratório e de um banco estavam de fato trabalhando. Eles recorreram, alegando violação de privacidade.
‘Promoção’ estrangeira
A Embaixada da China no Brasil está patrocinando anúncios na rede social X (ex-Twitter) para promover os objetivos da “Quarta Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista Chinês”, que incluem o “fortalecimento do sistema de segurança nacional”.
Pergunta para quem manda
Proibir a polícia de agir e, depois, ameaçar o chefe da polícia quando o crime cresce é estratégia?

