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Energia

Enel deve escapar novamente da perda da concessão em São Paulo

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Estamos diante de uma tragédia anunciada”

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro
Imagem ilustrativa da imagem Enel deve escapar novamente da perda da concessão em São Paulo
| Foto: Divulgação

PODER SEM PUDOR: Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época, ainda fazia pose de atleta e decidiu puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!”. Anos depois, ao saber que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, Suplicy alertou com cavalheirismo: “Cuidado com a corda...”

Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade do contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza: multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo especialistas do setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que dificilmente atenderia Tarcísio de Freitas (Republicanos) para intervir na Enel. Silveira quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até a Aneel resiste

A primeira dificuldade para decretar a caducidade da concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas desse tipo.

Exemplo prático

Dias atrás, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue à Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia que monitoram a Aneel consideram mais provável a aplicação de multas pesadas, como já ocorreu em outras ocasiões, sem cassar a concessão.

Não tem quem assuma

Há ainda um obstáculo adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não há quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação.

Remoção da Magnitsky é ponto para a “química”

A retirada do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como uma vitória do governo Lula (PT) e, principalmente, do Supremo. Mesmo após semanas de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF — incluindo a revelação do contrato de R$ 129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enrolado Banco Master — foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, disse Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação institucional da ABDI por seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$ 8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Intermitência
perene

O Bradesco deixou 110 milhões de clientes na mão na sexta-feira (12), com falhas em todos os serviços: internet banking, aplicativo e até caixas eletrônicos. O banco atribuiu o problema a uma falha no “ambiente de infraestrutura interna”.

Tarifaço mexicano

A CNI pressiona o governo brasileiro a negociar acordo bilateral com o México, que recentemente alterou tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$ 1,7 bilhão.

O mundo capota

Zé Dirceu, ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato — cujas penas foram anuladas pelo STF — lançou canal oficial eleitoral no WhatsApp.

Engorda no TCU

A ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula um pedido para vetar um penduricalho no TCU, considerado uma manobra para engordar salários já elevados no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data aponta equilíbrio na avaliação do governo Raquel Lyra (PSD) em Pernambuco: a aprovação soma 50%, a reprovação atinge 47% e 3% não souberam ou não responderam.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), um minissapo descoberto em Santa Catarina foi batizado de Brachycephalus lulai. O animal laranja já nasce sapo (não passa por fase de girino), só existe no Brasil e tem número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) inicia greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas insatisfeitos alegam que as negociações com a Petrobras não avançam. A paralisação é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

Empresário MÁRCIO RAPÔSO (centro) e os filhos HENRIQUE e MÁRCIO FILHO movimentam o mercado e promovem ações que atraem maceioenses e turistas à imobiliária, na Ponta Verde
Empresário MÁRCIO RAPÔSO (centro) e os filhos HENRIQUE e MÁRCIO FILHO movimentam o mercado e promovem ações que atraem maceioenses e turistas à imobiliária, na Ponta Verde | Foto: Divulgação

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