Transporte aéreo
Sindicatos ameaçam greve no fim do ano e colocam passageiros em risco

A situação de Alexandre de Moraes está cada vez mais delicada”

Depois de alguns dias sem aparecer, o piauiense Heráclito Fortes (PFL) certa vez foi saudado por sua desafeta preferencial, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC):
— Ora, viva! Então o senhor reapareceu, bonito, cheio de amor para dar!
O senador olhou-a de cima para baixo e tripudiou, para gozo dos pefelistas:
— Mas não para a senhora!...
Pelegos do setor aéreo querem greve no fim do ano
A pelegada sindical ligada a funcionários de empresas aéreas retomou a velha chantagem anual de greve no fim do ano, período em que as pessoas se deslocam por todo o país e para o exterior em férias ou para visitar familiares. A chantagem inclui “estado de greve” já em curso, com “assembleia” marcada para a manhã de segunda-feira (29) e previsão de paralisação total para deixar na mão centenas de milhares de pessoas, famílias inteiras, algumas com passagens marcadas (e pagas) há meses.
Oportunistas
O desprezo da pelegada pelas pessoas prejudica quem precisa retornar de visitas de Natal e quem pagou (caro) por viagens de fim de ano.
Passageiros-reféns
A “data-base”, nesta época do ano, fortalece o desrespeito e garante aos grevistas a utilização dos passageiros como reféns nas negociações.
Banana para o TST
Como a intenção é mesmo prejudicar os cidadãos, a última da pelegada foi rejeitar proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Buchas de canhão
Sindicalistas desdenham da crise, com Azul e Gol em recuperação judicial, porque, ao contrário de aeronautas, não podem ser demitidos.
Emendas garantem dor de cabeça a Lula em 2026
Preso na arcaica política de cooptação de deputados e senadores via cargos no ministério, as derrotas de Lula (PT) em votações devem até piorar em 2026 com a aprovação do Orçamento. Parlamentares garantiram emendas robustas, que afastam a necessidade do balcão de negócios. O caminhão de dinheiro beira os R$ 61 bilhões em emendas, número superior aos R$ 52 bilhões reservados ao Novo PAC. Com as emendas, o parlamentar é o “dono” do recurso, sem depender de Lula.
Só lembranças
Sem decolar nesta gestão, o PAC já foi cobiçado por parlamentares por garantir uma foto ao lado de entregas de infraestrutura.
Pedala
Rui Costa (Casa Civil) foi cobrado por Lula pelo fraco desempenho do PAC, que não virou marca do governo, além das obras atrasadas.
Culpa dos burocratas
O ministro se esquiva e responsabiliza estados e municípios pelos atrasos. Diz que são problemas em licitações, licenciamentos etc.
Força da lei
O deputado príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) tenta, via Lei de Acesso à Informação, jogar luz nas curiosas reuniões entre Alexandre de Moraes (STF) e Gabriel Galípolo (BC).
Moraes é tri
Alexandre de Moraes é alvo de três representações só de Damares Alves (Rep-DF). Contra o elo do ministro com o Banco Master, a senadora acionou a PGR, quer oitiva no Senado e pedido de impeachment.
Céu de brigadeiro
Levantamento Marca Pesquisas indica situação tranquila para Ibaneis Rocha (MDB), que deve disputar o Senado. O governador se elege em todos os cenários. A vice, Celina Leão (PP), lidera na sucessão.
Recorte pernambucano
Levantamento do Paraná Pesquisas desta terça (23) mostra que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) conta com mais simpatia do que o governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP) entre eleitores de Pernambuco.
Na disputa
Dono do PSD, Gilberto Kassab ainda não bateu o martelo sobre quem vai representar o partido nas eleições presidenciais. Dois governadores estão na disputa: Eduardo Leite (RS) e Ratinho Jr (PR).
Tráfico de influência
No depoimento que pretende ouvir de Alexandre de Moraes no Senado, Damares Alves (Rep-DF) quer que o ministro explique a ligação com o enrolado Banco Master. A senadora suspeita de tráfico de influência.
Começou mal
Apesar do barulho com o pedido de CPI que pode envolver ministros do STF e o já em derrocada Banco Master, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) só deve avançar com a ofensiva após o recesso.
Milhões no lixo
As ações da empresa dona das Havaianas até esboçaram alguma reação nesta terça, após malfadada propaganda lacradora. Mas o estrago já estava feito e, com boicote, a Alpargatas perdeu mais de R$ 150 milhões.
Pergunta no BC
Lei Magnitsky também bloqueia divulgação de agenda?

