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Nº 5886
Coluna Religião Igreja Batista do Farol, que reúne em seus cultos normais em torno de 800 pessoas, vai reduzir para 240 fiéis

‘Rogo a Deus que igrejas passem à fase amarela’

Coordenador-geral do Fórum Eclesiástico, Alan Balbino torce para que igrejas realizem seus trabalhos com 60% de sua comunidade

Por Raimundo Gomes/Especial para a Gazeta | Edição do dia 04/07/2020 - Matéria atualizada em 04/07/2020 às 04h00

Há mais de 100 dias com os templos fechados em cumprimento às regras de isolamento social devido ao coronavírus, as igrejas evangélicas de Maceió estão liberadas, desde essa sexta-feira (3), para realizar cultos com 30% de seus membros. A reabertura faz parte da faixa laranja do plano de flexibilização, que pode avançar para a amarela ou retroagir para a vermelha, como estava desde o mês de março.

Na fase amarela as igrejas vão poder realizar suas reuniões com até 60% de sua comunidade. Esse avanço, porém, vai depender do quadro das análises técnicas e das pesquisas que estão sendo feitas em cima dos dados epidemiológicos que a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está acompanhado em trabalho conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde e outros órgãos.

“Eu rogo a Deus que as igrejas permaneçam na fase laranja ou que possam, logo mais, comemorar bons números do equilíbrio dessa curva epidemiológica e chegar à faixa amarela, para realizar seus trabalhos com a maioria de sua comunidade (60%)”, torce o coordenador-geral do Fórum Eclesiástico, Alan Balbino. O fórum tem a participação de líderes de entidades eclesiásticas de Maceió.

A obediência ao protocolo sanitário é que vai definir o avanço ou retrocesso tanto das igrejas como dos segmentos produtivos que foram autorizados a reabrir as portas com moderação. Para tanto, precisa seguir as normais de higienização, que passam a ser permanente, o distanciamento e até o uso de equipamentos como termômetros, que já estão sendo adquiridos por algumas igrejas.

“Nem todas as igrejas deverão estar apressadas para reabrir seus templos logo no primeiro dia da liberação, que ocorreu sexta-feira. Muitos pastores e líderes estão entendendo que, por exemplo, as pessoas sexagenárias terão de permanecer em suas casas, sendo necessário um processo educativo para mostrar a elas que ainda não poderão frequentar os cultos presenciais”, explica Balbino.

Outro ponto importante que o coordenador do Fórum Eclesiástico destaca é em relação às cadeiras e aos bancos das igrejas, que terão de obedecer aos distanciamentos. “Diante de tudo isso, a população deve estar consciente de que poderemos ter possíveis situações e precisamos nos acomodar cumprindo o que os decretos governamentais poderão apresentar”, concluiu.

Essa situação transformadora, que não é apenas de Alagoas e nem do Brasil, mas do mundo, é vista pelo secretário executivo da Convenção Batista Alagoana, pastor Djalma Inoue, como um momento muito difícil. Mas ele afirmou: “Deus está no controle de tudo e que devemos buscar n’Ele o socorro e a proteção para nos livrar deste mal terrível”.

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