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FESTA DA NOSSA PADROEIRA

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Durante muito tempo, nosso Arcebispo e seus auxiliares pensaram e organizaram a festa de nossa Padroeira, para este ano de 2020. Tudo foi bem organizado, porque neste ano comemoramos o centenário da nossa arquidiocese. O dia 27 de agosto seria o topo das celebrações. Tudo bem pensado, tudo organizado, quando de repente chegou a tal da Covid, e com toda força, deixando por toda parte um rasto de destruição e morte.

Ele já tinha devassado grande parte da Ásia, da Europa e chegava nas Américas com toda força. Invisível, desconhecido, inesperado; apenas um vírus, mas veio matando gente, fechando igrejas, obrigando todo mundo a mudar de ritmo de vida. Engraçado, não foi uma guerra entre nações; não foi uma nova bomba nuclear, foi apenas um vírus que, permitido por Deus, destruiu parte da humanidade e fez os que não foram vítimas fatais dele mudarem de vida social. Sem nenhuma perseguição religiosa, nossas igrejas foram fechadas.

Assim, depois de mais de cinco meses, chegamos ao tempo da festa de nossa padroeira. Nosso Arcebispo não se deu por vencido. Entrou rápido na nova era de celebrações. Apenas concedida a permissão do governo para que as igrejas fossem abertas, ele organizou novo estilo de novenário e a festa foi feita de modo diferente, mas foi feita.

Esse título mariano de Nossa Senhora dos Prazeres tem origem portuguesa. Apareceu por volta de 1590, quando teria acontecido uma aparição de Maria por sobre uma fonte de água, no território de Alcântara. Depois da aparição começaram os milagres. A imagem, que passou a ser venerada, foi, porém, guardada pelos donos da terra, onde aparecera. Guardaram em casa, mas a imagem desapareceu e reapareceu em outra fonte a uma menina, que recebeu a incumbência de dizer ao povo da região que, Nossa Senhora queria a construção de uma igreja naquele lugar e foi o que aconteceu, transformando aquela região em uma centro de peregrinações.

É bem oportuno celebrar as alegrias de Maria, sobretudo neste tempo de choro e de morte. Com efeito, Maria é causa de nossa alegria, porque gerou Jesus para nós. As alegrias de Maria são sinal da nossas vitórias e, ao mesmo tempo, são um grito, que nos lembra que, malgrado todo sofrimento, devemos viver alegres. Com a Trindade Santa seremos sempre vitoriosos e alegres. Ademais, não podemos esquecer que a alegria é um dos melhores remédios para vencermos neste vale de lágrimas.

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