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Nº 5852
Coluna Religião Cônegos, monsenhores, padres, religiosos e diáconos da capital e do interior participaram da celebração

Clero da Arquidiocese na Missa do Crisma

Celebração ocorre na Semana Santa, mas foi adiada devido à pandemia da Covid-19; arcebispo de Maceió presidiu a missa

Por Thiago Aquino/Pascom Arquidiocesana | Edição do dia 19/09/2020 - Matéria atualizada em 19/09/2020 às 04h00

/Cônegos, monsenhores, padres, religiosos e diáconos da capital e do interior participaram da celebração

O clero da Arquidiocese de Maceió esteve reunido na manhã de segunda-feira (14), na Solenidade da Exaltação da Santa Cruz, para a Missa do Crisma. A celebração, que acontece na Semana Santa, foi adiada devido à pandemia da Covid-19. O arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, presidiu a missa e a bênção dos santos óleos na Catedral Metropolitana.

Tradicionalmente, além dos padres, muitos fiéis acompanham a celebração na manhã da Quinta-feira da Semana Santa, mas, por causa da pandemia, ela se deu de modo diferente. Os sacerdotes usaram máscara e álcool em gel. A maior participação dos fiéis foi de forma virtual com a transmissão pelas mídias sociais da Arquidiocese de Maceió e Rádio Imaculada 92,3 FM.

Durante a homilia, Dom Antônio Muniz falou ao clero sobre o que chamou de “um quadro triste” e que, providencialmente,recebe a orientação do profeta Isaías na liturgia: curar as feridas.

“Há dioceses que têm participado e vivido realmente a cruz e a espada, porque muitos sacerdotes abandonaram os presbitérios, uns não aguentaram e outros tomaram um caminho fruto de um comportamento depressivo que foi o suicídio. São pessoas detentoras de cargos importantes, mas também das comunidades. Então, são pontos que precisamos refletir e devem estar presentes em nossa oração. É importante lembrar que só podemos enfrentar noites escuras da nossa fé e da nossa existência se for com a ajuda de alguém. Sozinhos nós não damos conta de suportar a dor e a escuridão das cruzes que o momento atual reserva para todos nós”, pontuou Dom Muniz.

“Não sejamos arrogantes de pensar que sozinhos nós vamos sair das dificuldades nas quais estamos envolvidos,pois só sairemos com ajuda de Deus em primeiro lugar e com ajuda dos outros”, enfatizou o arcebispo. Ele reforçou que as situações exigem uma decisão de encontro: “É preciso que a gente esteja disponível para que o outro possa nos ajudar nesta adversidade da cruz. Peço que nem sejamos arrogantes de não querer receber ajuda nem sejamos egoístas de não querer ajudar”.

Após a homilia, houve a bênção do óleo dos catecúmenos e dos enfermos, a consagração o óleo do Santo Crisma, a renovação das promessas sacerdotais e a Liturgia Eucarística.

Cônegos, monsenhores, padres, religiosos e diáconos da capital e do interior participaram da celebração, que contou com a participação dos seminaristas do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Assunção e do Seminário Menor São João XXIII, de Marechal Deodoro.

Após a celebração,os sacerdotes pegaram a porção dos óleos na Cúria Metropolitana para a prática dos sacramentos dos fiéis nas paróquias e comunidades.

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