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DIA DOIS DE NOVEMBRO

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Mesmo vivendo na pandemia, no último dia dois de novembro, com parcimônia e muita cautela, nós recordamos nossos irmãos e irmãs que já partiram para a eternidade. O dia já passou, mas podemos e devemos ainda relembrá-lo, para fazer algumas considerações. E entre as muitas considerações que podemos fazer para celebrar essa data, neste ano de pandemia, duas merecem uma atenção particular.

A primeira é – e esta não tem ano marcado – que tudo passa e tudo passará. Com efeito, o que é mortal tem seu começo, seu meio e seu fim. Só Deus permanece! Nós, pobres mortais, mais cedo ou mais tarde partiremos desta vida, deste mundo, deste vale de lágrimas. Nascemos, crescemos e morremos e tudo numa rapidez incrível. Hoje, vemos uma criança nascer e, em pouca tempo, aquela criança é um adulto. Ficamos admirados, mas é assim e conosco passam todas as coisas.

Por isso, não podemos nem devemos nos apegar às coisas terrenas porque, como disse Jesus, elas enferrujam, as traças comem e os ladrões tomam. Elas servem, sim, servem para o que precisamos. Para isso existem e só para isso. São instrumentos para nosso bem na terra e para conseguirmos com elas alcançar a vida eterna, se soubermos usá-las bem. As levaremos para a eternidade; levaremos, sim, o bom uso que delas fizermos neste mundo.

Jesus nos advertiu que, não temos apenas esta vida, pois esta se acabando, outra começa; que deveríamos, pois, aproveitar o tempo desta nossa vida passageira neste mundo, para alcançarmos a segunda vida, a que não passa, a que durará para sempre. Essa advertência divina nos dá consolo e alivia nossa angústia diante do mistério da morte. Na verdade, tivemos começo mas, pela fé, sabemos que não teremos fim e, se quisemos, teremos uma eternidade feliz e alegre.

Somos, pois, passageiros do eterno, viandantes do céu. Aqui, estamos no exílio, nossa morada, nossa pátria definitiva é na casa do nosso Pai do céu. A morte é um espectro para a criatura humana, aliás, nós, criaturas humanas, somos a única criatura de Deus que tem medo da morte, porque temos inteligência. Essa inteligência, porém, pela fé deve nos dar consolo diante do mistério da morte, pois, como cristãos não morreremos, como dizia santa Teresinha, mas entraremos na vida.

O dia de finados é um dia de lembranças, oração e esperança, como o dia precedente da festa de todos os santos. Choros, talvez; saudades, pode ser, mas nunca desespero. Pela morte, tinha razão Teresinha, entramos na vida!

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