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Nº 5759
Coluna Religião Pastor Anderson: “Os fariseus blasfemaram contra o Espírito de Deus, pecado imperdoável”

Pastor fala de pecado que Deus não perdoa

Alerta foi dado por Jesus ao ser acusado de curar um endemoninhado pelo poder de Belzebu, o que Ele fazia movido pelo Espírito Santo

Por Raimundo Gomes/Especial para a Gazeta | Edição do dia 15/05/2021 - Matéria atualizada em 15/05/2021 às 04h00

No Evangelho de Mateus, no capítulo 12, a partir do versículo 22, há o relato sobre um homem cego e surdo afligido por demônios. Levado à presença de Jesus, ele foi liberto dos espíritos malignos, ganhou visão e audição. Impressionada, a multidão que viu o milagre dizia: “Não é este o filho de Davi?” De fato, Jesus era descendente de Davi, o Messias e Redentor do mundo, conforme profetizado no Antigo Testamento – I Samuel 7 :12-16, Salmo 72.

A continuidade dessa história, porém, na leitura e comentário de passagens bíblicas pelo pastor Anderson Nunes, da Primeira Igreja Batista do Tabuleiro, mostra que a pergunta da multidão – maravilhada diante daquele milagre –, teve uma resposta negativa dos fariseus, líderes religiosos que poderiam ter levado o povo de Israel a aceitar Cristo se o tivesse guiado corretamente.

“Lamentavelmente, os fariseus, que integravam um dos três grupos religiosos mais poderosos de Israel, transformaram aquele acontecimento no maior insulto dirigido ao filho de Deus; eles não tinham como negar o poder de Jesus para curar, mas atribuíram o milagre a Satanás, dizendo: ‘Este não expulsa os demônios, senão por Belzebu, príncipe dos demônios’”, comentou o pastor.

O líder espiritual da PIB do Tabuleiro mostrou que, na defesa de Jesus, nos versículos 25 a 28, Ele faz ver que a acusação dos fariseus era ridícula, porque Satanás não trabalha contra si mesmo. “Não há neutralidade no Reino de Deus. Quem não se decide por Cristo, decide-se contra Cristo. Só existem dois lados: quem não está com Cristo, está contra Ele. É impossível ser neutro nessa guerra espiritual”, afirmou o pastor, lembrando que os fariseus conheciam bem a Torá (primeiros cinco livros da Bíblia) e as profecias sobre Jesus.

Blasfêmia

“Ao acusarem Jesus de expulsar os demônios pelo poder de Satanás, quando na verdade Ele o fazia pelo poder do Espírito Santo, os fariseus blasfemaram contra o Espírito de Deus, tendo sido alertados por Jesus com a temível afirmação que se encontra no versículo 31: ‘Eu vos digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada’”. A blasfêmia contra o Espírito, segundo ele, “é a atitude consciente e deliberada de negar a obra de Deus em Cristo pelo poder do Espírito e atribuir o que Cristo faz ao poder de Satanás. E dizer que Cristo é aliado de Satanás, em vez de estar engajado contra ele. O pecado imperdoável é uma espécie de apostasia total, porque a alma que assim o age deixa de desejar e de procurar esse perdão”.

A missão do Espírito Santo, segundo o pastor Anderson, é convencer a humanidade da verdade, da justiça e do juízo. “A blasfêmia contra o Espírito evidentemente não é apenas uma falta cometida uma única vez; antes, é uma atitude de rebelião contínua – um modo de vida obstinado que rejeita e insulta continuamente o Espirito Santo, e a Ele resiste. É isso que o torna, na realidade um pecado eterno (Marcos 3:29)”, concluiu.

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